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Jornalistas colombianos organizam "marcha do silêncio" para protestar contra ameaças de grupos paramilitares

Jornalistas colombianos de todo o país planejam tomar as ruas no dia 3 de maio para uma "marcha do silêncio" em reação à crescente onda de ameaças de grupos paramilitares contra jornalistas e grupos de direitos humanos, informaram El Espectador e CM&.

As manifestações são organizadas pela Federação Colombiana de Jornalistas (FECOLPER), que inclui pelo menos uma dúzia de jornalistas do país que tem sido alvo de ameaças provenientes de três diferentes grupos paramilitares: Águias Negras, Los Urabeños, Rastrojos e Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC).

Entre os ameaçados estão Eduardo Márquez, presidente da FECOLPER, e conhecidos jornalistas como Claudia DuqueHollman Morris, e Daniel Coronell.

O grupo de jornalismo instou as autoridades a tomar "medidas concretas" para proteger os jornalistas e garantir o livre exercício da profissão, segundo o La FM.

Nos últimos meses, os profissionais de imprensa colombianos têm sofrido uma série de ameaças de morte por meio de panfletos assinados por grupos paramilitares, que os incluem como "alvos militares".


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Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.