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Jornalistas da Costa Rica pedem investigação internacional de assassinato de colegas

Colégio de Jornalistas da Costa Rica pediu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que abra um processo contra o governo do país por falta de justiça por um dos piores casos de agressão contra a imprensa na América Central, ocorrido há 26 anos na região da fronteira com a Nicarágua. Três jornalistas morreram e outros 15 ficaram feridos durante uma entrevista coletiva.

A insistência do Colégio de Jornalistas na busca por justiça, agora fora do país, acontece depois de o Procurador-Geral, Jorge Chavarría, admitir, em uma carta enviada à entidade, que "não existe uma possibilidade real de o caso avançar no futuro", informou o Terra.

As vítimas não terão justiça na Costa Rica, por isso o Colégio apelou à CIDH", no 21 de fevereiro, na esperança de que, em breve, se inicie um julgamento internacional, disse o presidente do Colégio, Raúl Silesky, citado pelo jornal digital Informa-Tico.

Os três jornalistas morreram num ataque a bomba em La Penca, durante uma entrevista coletiva com o líder guerrilheiro Edén Pastora, em 30 de março de 1984. As vítimas foram o cinegrafista Jorge Quirós, o ajudante dele, Evelio Sequeira, ambos da Costa Rica, e a jornalista americana Linda Frazier, do jornal The Tico Times. No ano passado, a data do ataque virou o Dia do Jornalista na Costa Rica.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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