Cerca de cem jornalistas argentinos se reuniram para exigir que o governo garanta o acesso à informação pública e para demandar coletivas de imprensa, que, segundo os jornalistas argentinos, quase não existem no país, informaram os jornais La Información e Clarín.
“Queremos perguntar!”, repetiam em voz alta os jornalistas, que se juntaram no programa Jornalismo para Todos do jornalista Jorge Lanata, alegando que o governo da presidente Cristina Kirchner não deixa o país exercer a liberdade de imprensa, noticiou o diário La Nación.
Os jornalistas, representantes de veículos impressos, radiofônicos e televisivos, usaram a hashtag #queremospreguntar para divulgar sua mensagem no Twitter, que se tornou um dos trending topics (tópicos mais comentados) do mundo, segundo El Día.
O grupo de jornalistas divulgou em seu site uma segunda declaração, "O povo não pode saber do que se trata", assinada por mais de 160 jornalistas, de acordo com o portal Terra.
Em 27 de fevereiro, o Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA), voltou a reclamar do governo pela falta de coletivas de imprensa, reiterando que é algo imperativo não só para os jornalistas, mas também para os cidadãos argentinos. Dois meses depois, o governo da presidente Kirchner foi criticado pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) por ser um dos mais “arbitrários e intolerantes” com a imprensa de seu país, graças, em parte, à falta de transparência no governo.