Por Ingrid Bachmann
Um grupo que defende a Lei de Transparência e Acesso à Informação Pública, composto por universidades, meios de comunicação e organizações de imprensa, exortou a Assembleia Legislativa a adotar o quanto antes "uma lei eficaz em conformidade com os princípios e práticas internacionais da melhor qualidade", informaram El Mundo e El País.
Segundo o site ElSalvador.com, o projeto de lei atual foi submetido a vários fóruns e análises e, depois de meses parado, foi retomado pelos parlamentares em junho para um estudo mais aprofundado. O debate tem demorado por causa de discordâncias sobre a criação de um organismo para supervisionar a lei, e sobre a inclusão de partidos políticos entre as organizações que deveriam prestar contas, disse El Faro.
Embora o presidente Mauricio Funes tenha prometido maior transparência em sua gestão, um estudo recente revelou que em seu primeiro ano de governo o gabinete da Presidência foi o menos transparente do Executivo. "Houve alguns esforços individuais notáveis, mas não uma política de transparência", concluiu Ricardo Vaquerano em outra matéria do jornal El Faro.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.