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Mike O'Connor, defensor de jornalistas no México, morre aos 67 anos: conheça algumas de suas reportagens

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  • 7 janeiro, 2014

Por Alejandro Martínez

Mike O’Connor, um veterano correspondente de guerra que passou os últimos cinco anos trabalhando com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas para melhorar as condições de segurança dos jornalistas no México, morreu de parada cardíaco em 29 de dezembro. Tinha 67 anos.

O’Connor era um repórter persistente e meticuloso que regularmente visitava zonas remotas e perigosas do México para contar as histórias de repórteres locais sob risco. Lutou por melhores leis federais para proteger os jornalistas.

Correspondente estrangeiro que trabalhou no Oriente Médio, na antigua Iugoslávia e na América Central, O'Connor começou a trabalhar para o CPJ em 2009. Foi lembrado em vários obituários como um jornalista intrépido com um entendimento inusualmente profundo sobre os riscos que enfrentam seus colegas no México.

"Com a repentina morte de Mike O'Connor (...) os jornalistas mexicanos perderam um dos seus mais formidáveis defensores", disse o coordenador do programa nas Américas do CPJ, Carlos Lauría. "Mike será recordado como alguém que estava na vanguarda da luta pela liberdade de imprensa. Seu excepcional talento como jornalista de investigação serviu de ajuda a numerosos jornalistas em todo o país em um período marcado pela violência e a censura".

Jornalistas mexicanos que falaram com o CPJ e escreveram comentários na nota de Lauría lembraram de O'Connor com carinho e admiração.

"A presença de Mike era essencial durante um crise. Na corrida para buscar medidas de proteção, os chamados de Mike, várias vezes ao dia, não só nos serviam como lembrança de que não estávamos desguarnecidos, mas eran um guia em meio à confusão", escreveu Javier Garza, ex-editor do diário El Siglo de Torreón. "Sua morte deixa um grande vazio na luta dos jornalistas mexicanos por segurança e proteção. E me deixa com uma dívida não paga de generosidade, apoio e amizade".

O'Connor deixou sua esposa, a chefe do escritório do Los Angeles Times no México, Tracy Wilkinson, seus dois filhos Sean e Gabriel e duas netas.

Leia abaixo algumas das reportagens especiais que O'Connor escreveu para o CPJ sobre a situação da imprensa no México:

 

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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