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Número de jornalistas assassinados atinge recorde em 2012, segundo Instituto Internacional de Imprensa

O Instituto Internacional de Imprensa (IPI) afirmou que 2012 se tornou o ano mais violento para a imprensa desde que começou a documentar os assassinatos de jornalistas no mundo em 1997, segundo uma nota desta quarta-feira, 21 de novembro. De acordo com o ‘Death Watch’ do IPI, apenas neste ano foram 119 jornalistas assassinados no exercício de sua profissão.

Na América Latina, 22 jornalistas foram assassinados e países como México, Brasil, Honduras e Colômbia mantêm sua tendência de violência contra a imprensa na região, observou IPI. México, com um total de sete assassinatos de jornalistas – cinco destes no estado de Veracruz – é considerado uma das regiões mais perigosas junto a países como Filipinas e Paquistão.

No Brasil, foram quatro assassinatos, em Honduras, três, e na Colômbia, dois. A lista inclui ainda o Equador um jornalista morto a tiros por dois homens que estavam em uma motocicleta.

O conflito na Síria tornou o país o lugar com mais homicídios de jornalistas, com um total de 36 mortos, de acordo com o relatório do IPI.

“É muito preocupante que, apesar do claro aumento dos esforços internacionais para frear os ataques contra os jornalistas, o número de mortes este ano seja o mais alto já registrado pelo IPI. O assassinato de um jornalista é a forma mais cruel e aterrorizante de censura. Se não formos capazes de acabar com a impunidade, os assassinatos continuarão”, disse Anthony Mills, subdiretor da instituição.

O relatório acabou recordando que nesta sexta, 23 de novembro, se celebra o Dia Internacional Contra a Impunidade, o problema que, segundo o IPI, dificulta a redução de ataques a jornalistas.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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