Por Ingrid Bachmann
Diante dos ataques sistemáticos a jornalistas e meios de comunicação em algumas partes do México, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) propuseram a criação de uma nova categoria de risco para jornalistas trabalhando em zonas de conflito que não se enquadram na definição de "guerra" dos tratados internacionais, informou o diário La Jornada.
O anúncio foi feito pelos relatores para a liberdade de opinião e de expressão da ONU, Frank Rue, e da OEA, Catalina Botero. Em sua primeira missão conjunta no México, eles se reuniram com autoridades federais e estaduais, jornalistas, políticos e organizações civis, afirmam a Notimex e El Universal.
Além da capital, La Rue e Catalina visitaram as cidades de Chihuahua, Juárez, Culiacán e Acapulco, onde a violência e as pressões contra jornalistas têm sido mais constantes, disse a agência EFE. A avaliação da visita será divulgada ao final da missão, no dia 24 de agosto, informou o Voice of America.
Segundo a EFE, o governo mexicano prometeu aos dois relatores reforçar a proteção de jornalistas contra a violência do crime organizado e investigar os assassinatos de profissionais da imprensa.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.