Por Adriana Prado
A repórter Maritânia Forlin, que passou 20 dias na prisão, foi indiciada por contribuição ao tráfico de drogas pela polícia de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, informou o portal Terra.
De acordo com a Gazeta do Povo, outras 25 pessoas também foram indiciadas na mesma investigação por vários crimes, como falsidade ideológica e formação de quadrilha. O Ministério Público avaliará cada caso e poderá, então, apresentar denúncia à Justiça.
A jornalista se valeria da profissão para obter informações com a polícia sobre investigações e operações e repassá-las a traficantes. Ela seria amante de um criminoso.
Maritânia estaria planejando escrever um livro de memórias, noticiou o UOL Notícias. Ela trabalhava para a Rede Independência de Comunicação (RIC), afiliada da Rede Record no Paraná, mas a emissora alega que a jornalista havia sido demitida três meses antes da prisão.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.