Seguradoras e bancos têm se recusado a vender seguro de vida a jornalistas que trabalham em cidades afetadas pelo crime organizado no México, informou o jornal El Financiero.
O presidente da Associação de Jornalistas de Ciudad Juárez, Jesús Meza Vega, denunciou que algumas seguradoras se recusam até a renovar contrato com jornalistas, enquanto outras empresas cobram adicionais para oferecer a cobertura, acrescentou o El Informador.
Fontes da Associação Mexicana de Instituições de Seguros contaram que, há alguns meses, certas empresas preferem não oferecer cobertura para algumas profissões de risco em cidades no Norte do México, entre elas Ciudad Juárez, Reynosa e Torreón, informou o El Universal.
“Não damos cobertura a pilotos, policiais e jornalistas”, disse um agente de seguros consultado pelo El Informador.
Os jornalistas da fronteiriça cidade de Ciudad Juárez, a segunda mais perigosa do mundo se reuniram com o candidato ao Senado Javier Corral para pedir a aprovação de leis que garantam direitos ao jornalistas e que proíba práticas discriminatórias, acrescentou o El Mexicano.
O México é um dos países mais perigosos do mundo para jornalistas. Nos últimos dez anos, foram registrados cerca de 70 assassinatos de jornalistas no país. Veja um mapa sobre os ataques contra a imprensa mexicana.