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Sindicatos de jornalismo venezuelanos criticam restrições de acesso a fontes oficiais e impunidade

Grêmio Nacional de Jornalismo e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Imprensa venezuelanos denunciaram uma série de ameaças à liberdade de expressão no governo do presidente Hugo Chávez, destacando a crescente falta de acesso à informação pública e a impunidade dos crimes cometidos contra jornalistas, informou o El Universal.

Em um comunicado conjunto, os grupos de diretores disseram que muitos órgãos públicos, inclusive a Presidência, o Supremo Tribunal Federal, o Ministério das Finanças e do Planeamento e a companhia estatal de petróleo proibiram ou restringiram o acesso de jornalistas, "“limitando o direito do cidadão de ser informado”, explicou o El Nacional. Além disso, ambos os grupos apontaram preocupação com as restrições em vigor desde fevereiro, que impedem a imprensa de participar de sessões do Congresso.

As duas entidades também apresentaram um relatório oficial à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, queixando-se sobre a impunidade em crimes contra jornalistas, acrescentou a Agência de Noticias Carabobeña. "Quando o primeiro agressor for acusado e julgado por agredir um jornalista, os ataques vão cessar", disse a presidente do grêmio Silvia Alegrett.

Para obter mais informações sobre o acesso à informação na América Latina, veja o mapa do Centro Knight.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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