Por Ingrid Bachmann
O escândalo da espionagem de juízes, jornalistas, políticos e defensores dos direitos humanos na Colômbia acabou esbarrando no presidente Álvaro Uribe, intimado esta semana a testemunhar sobre seu papel no caso dos grampos. O presidente negou as acusações de que o Executivo teria vazado informações para a imprensa com o objetivo de desprestigiar a Suprema Corte, informaram o CM& e o jornal El Colombiano.
Segundo os procuradores que investigam as escutas telefônicas ilegais, diretores do Departamento Administrativo de Segurança e da Unidade de Inteligência e Análise financeira vazavam informações obtidas ilegalmente aos meios de comunicação por ordem da Presidência. O objetivo seria tornar pública a suposta influência do tráfico de drogas na Suprema Corte, explicam a Semana e o jornal La República.
Uribe publicou um comunicado negando ter manipulado a imprensa ou promovido qualquer campanha contra os magistrados.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.