O site de jornalismo investigativo peruano IDL-Reporteros recebeu, pela terceira vez nesta semana, uma solicitação de autoridades judiciais e legislativas para revelar suas fontes jornalísticas após publicar uma reportagem que revela supostos atos de corrupção no sistema judicial peruano.
A repressão e o medo que o governo do presidente Rafael Correa (2007 - 2017) impôs aos meios de comunicação e jornalistas equatorianos aparentemente está chegando ao fim, depois da chegada de Lenin Moreno ao poder em maio de 2017, segundo relatório recente do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).
O fotojornalista Alejandro Mendoza, do jornal Reforma, e o repórter Isidro Corro, do Azteca News, disseram ter sido agredidos por agentes do Ministério da Segurança Pública (SSP) durante as primeiras horas da manhã do dia 8 de julho, enquanto cobriam uma operação policial em Colonia Doctores, na Cidade do México, segundo informou o El Universal.
Autoridades colombianas anunciaram a captura do suposto quarto homem no comando da Frente Oliver Sinisterra, que disseram ser responsável por vigiar os jornalistas equatorianos que foram sequestrados em março, e depois mortos.
Este é o segundo caso do Programa Tim Lopes de Proteção a Jornalistas desde o lançamento da iniciativa em setembro de 2017 pela Abraji com o objetivo de investigar assassinatos, tentativas de assassinato e sequestros de profissionais da imprensa e dar continuidade às reportagens interrompidas pelos autores dos crimes.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) adotou medidas cautelares para a viúva de um jornalista, morto na Nicarágua enquanto cobria protestos, e para membros de uma emissora de rádio que foi incendiada.
Reportagens sobre serviço de saúde pediátrica na Venezuela e cirurgias plásticas clandestinas na Colômbia foram premiadas com o Prêmio Roche de Jornalismo de Saúde em 5 de julho.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o Brasil pela negligência em investigar, processar e punir os culpados pela tortura e assassinato do jornalista Vladmir Herzog em 1975, no contexto da ditadura militar no país
O jornalista mexicano Abraham Torres informou que teve sua entrada proibida no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, que fica a 20 km de Caracas, quando estava a caminho de um festival de jornalismo organizado pelo site Efecto Cocuyo.
O México realizou eleições históricas no dia 1º de julho, com a vitória esmagadora de Andrés Manuel López Obrador. E em um período eleitoral de violência sem precedentes contra políticos e candidatos, a imprensa também se tornou um alvo.
No projeto Comprova, jornalistas de 24 meios de comunicação vão realizar checagens cruzadas de conteúdos que estejam com forte circulação nas redes sociais brasileiras e que estejam relacionados às eleições, cujo primeiro turno acontece no dia 7 de outubro.
Verificado 2018, um projeto de jornalismo colaborativo do site de notícias Animal Político e AJ + Español que tem dezenas de organizações da mídia e da sociedade civil como aliados, serviu como um catalisador para informações verídicas durante a campanha política e no dia da eleição no México.