O jornalista Javier Valdez foi morto em Sinaloa, no México, no dia 15 de maio de 2017.
Depois de realizarem por um mês um censo de jornalistas freelancers que trabalham em espanhol na América Latina, pesquisadores descobriram que a maioria está otimista em relação ao futuro do jornalismo.
"Jornalismo Inovador na América Latina", o novo e-book gratuito do Centro Knight, está disponível agora em inglês e português.
Após o chamado do Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) para que o Governo do México tome medidas mais severas para acabar com a impunidade na violência contra jornalistas, o presidente do país, Enrique Peña Nieto, se comprometeu a fazer do tema uma das prioridades do restante de sua administração.
O Fiquem Sabendo, site independente de jornalismo de dados fundado pelo jornalista brasileiro Léo Arcoverde, completa em maio dois anos de existência, com centenas de reportagens e mais de mil pedidos de Lei de Acesso à Informação (LAI).
Considerando a concentração histórica da propriedade de meios de comunicação na América Latina - o que ameaça a diversidade e o pluralismo nesse setor - a Unesco recomendou que os países busquem um equilíbrio entre os direitos das emissoras e do público.
A primeira-dama do Brasil, Marcela Temer, desistiu de mover uma ação contra os jornais O Globo e Folha de S. Paulo, segundo informou O Globo. O advogado responsável pelo caso, o subsecretário de assuntos jurídicos da Presidência Gustavo do Vale Rocha, afirmou apenas que não há mais “objeto” do processo.
O SIP Alert, um aplicativo de celular atualmente em fase piloto, é uma iniciativa desenvolvida pelo jornal El Universal e TV Azteca do Grupo Salinas no México, para ser usada por jornalistas dos 1.300 meios de comunicação da América Latina membros da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
O México é um dos países mais letais para exercer o jornalismo. Esse fato foi repetido nos últimos anos por diferentes organizações defensoras da liberdade de imprensa tanto do país como do exterior.
Os assassinatos de 33 jornalistas e trabalhadores da imprensa nas Américas em 2016 mostram um aumento na censura e na corrupção nesses países, de acordo com o relatório anual do Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
De 2001 até o presente, 69 profissionais da imprensa em Honduras morreram em circunstâncias violentas e, em apenas seis desses casos, pessoas foram punidas pelos crimes. Ou seja, 91% das mortes permanecem impunes, segundo um relatório da Comissão Nacional de Direitos Humanos do país (CONADEH).
O ano de 2016 foi crítico para o exercício do jornalismo no mundo, segundo três organizações internacionais promotoras da liberdade de expressão e de imprensa em seus relatórios anuais, divulgados neste semana.