O ex-prefeito de Silao (estado de Guanajuato, México), Enrique Benjamín Solís Arzola, foi detido na sexta-feira, 11 de março por sua suposta participação no ataque à jornalista Karla Silva, do jornal El Heraldo de León, em 2014. Depois de uma longa audiência, o juiz local determinou a prisão preventiva de Solís por dois meses, período no qual deve concluir a investigação contra ele.
Uma repórter em tempo integral. Assim se define Elvira Lobato, uma das mais premiadas e reconhecidas jornalistas do país, com 39 anos dedicados ao jornalismo impresso. Mesmo depois de decidir se aposentar na Folha em 2011, onde foi repórter especial e trabalhou por 27 anos, o que ela chama de "sina" da investigação não a deixou. Em fevereiro deste ano, ela publicou uma série de reportagens sobre concessões de tevê na Amazônia Legal em parceria com a Agência Pública.
O radialista João Valdecir de Borba, conhecido como Valdão, foi morto no dia 10 de março enquanto trabalhava nos estúdios da Rádio Difusora AM em São Jorge do Oeste, sudoeste do Paraná. De acordo com uma reportagem do portal G1, a polícia informou que o crime foi cometido por duas pessoas, ainda não identificadas.
Segundo testemunhas, foram dois homens em uma moto que dispararam oito vezes contra o carro estacionado na garagem do jornalista brasileiro Kenedy Salomé Lenk, na madrugada de quinta-feira, 10 de março. O jornalista dormia em sua casa com a esposa e a filha, informou o site do jornal O Globo.
David Natera Febres, diretor do jornal venezuelano Correo del Caroní, do estado de Bolívar, foi condenado a quatro anos de prisão por difamação e injúria relacionadas a reportagens publicadas em 2013 que denunciavam casos de corrupção em uma empresa estatal de mineração, informou a ONG Espaço Público. Natera Febres tem dez dias para apelar da decisão.
Os novos desafios do processo de implementação da televisão digital aberta nos países da América Latina e seus efeitos na liberdade de expressão na região foram discutidos no dia 5 de abril no 157o Período Ordinário de Sessões da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Após uma equipe de TV ter sido feita refém no Paraná, uma emissora ter sido invadida em Goiânia e oito repórteres terem sido agredidos em São Paulo, a Unesco em conjunto com representantes de veículos de comunicação brasileiros entregaram nesta quinta-feira, 10 de março, uma carta ao ministro de Comunicação Social pedindo ações para proteger jornalistas e garantir que a mídia possa trabalhar em segurança - em meio à cobertura das investigações de corrupção no país.
Após quase 17 anos, o assassinato do jornalista e humorista colombiano Jaime Garzón foi identificado como crime de Estado pela Procuradoria da Colômbia, pela participação que tiveram membros do Exército e do extinto Departamento de Inteligência (conhecido como DAS), em conjunto com um grupo criminoso.
A Promotoria Geral do Ministério Público da Guatemala decidiu passar os casos dos jornalistas Danilo López, correspondente do Prensa Libre, e Federico Salazar, da Rádio Nuevo Mundo, assassinados em 10 de março de 2015, para a Promotoria Especial Contra Impunidade (FECI), com o objetivo de agilizar as investigações, informou o portal do Prensa Libre.
A cada sete minutos, uma denúncia de violência contra mulher é registrada no Brasil, segundo dados da Secretaria de Políticas para Mulheres. No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o jornal brasileiro O Estado de São Paulo divulgou essas denúncias exatamente na velocidade com que elas ocorrem: a cada sete minutos. A campanha do jornal no Twitter postou denúncias reais coletadas pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.
O número de projetos jornalísticos de checagem de informação pelo mundo quase dobrou entre 2015 e 2016, segundo uma contagem anual do Duke Reporters’ Lab. De acordo com o estudo, há hoje 96 projetos ativos de checagem em 37 países. Em 2015, eram 64 iniciativas ativas - e 44 no ano anterior.
O México atravessa uma “grave crise de direitos humanos” segundo o recente relatório ‘Situação dos direitos humanos no México’ da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). De acordo com a organização, os altos índices de desaparecimentos, a tortura, a insegurança, o limitado acesso à Justiça e a impunidade geram especial preocupação.