Era começo dos anos 2000 quando Reginaldo José Gonçalves recebeu a visita de um policial durante a transmissão de seu programa de rap na Rádio Heliópolis, emissora comunitária da periferia de São Paulo.
É possível que nunca tenha se falado tanto de paz nos meios de comunicação da Colômbia como em 2015, quando o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) avançaram em suas negociações para por fim ao conflito armado de mais de 50 anos. Contudo, isso não representou uma diminuição nos constantes ataques à liberdade de imprensa no país.
Autoridades mexicanas confirmaram que o corpo encontrado no estado de Puebla é da jornalista Anabel Flores Salazar, sequestrada em sua casa em Veracruz na última segunda-feira, de acordo com a revista Proceso.
Em meios de comunicação nativos digitais, jornalistas na América Latina descobriram playgrounds para o jornalismo independente, investigações aprofundadas e visualizações de dados criativas. No entanto, estas conquistas também trazem um conjunto de desafios, incluindo a sustentabilidade financeira tirando partido da tecnologia digital e da interação com comunidades.
A jornalista Anabel Flores Salazar foi sequestrada por um grupo de homens armados que entrou em sua casa em Orizaba, estado de Veracruz, México, na madrugada desta segunda-feira, 8 de fevereiro, segundo o portal Animal Político.
Durante décadas, o jornal americano The New York Times chegava aos leitores de notícias em países de língua espanhola por meio da venda de seu conteúdo para jornais latino-americanos e espanhóis – com o The New York Times News Service.
México é o terceiro país mais mortífero para jornalistas e outros trabalhadores de mídia no mundo, com 120 assassinatos nos últimos 25 anos, segundo um relatório da Federação Internacional de Jornalistas (FIP, na sigla em espanhol) publicado em 3 de fevereiro.
Na guerra entre o presidente equatoriano, Rafael Correa, e o chargista Xavier Bonilla ‘Bonil’, o chefe de Estado tomou tempo de sua transmissão nacional de 30 de janeiro para se referir a uma charge publicada recentemente pelo jornal El Universo.
No ultimo dia do ano de 2015, o jornal brasileiro O Mossoroense imprimiu sua última edição em papel, e passa agora a oferecer somente conteúdo digital – em seu site e no aplicativo. Criado em 1872 na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o jornal é o terceiro mais antigo do Brasil, segundo a Associação Nacional de Jornais.
Os 86 jornais que fazem parte da Câmara de Periódicos Regionais da Venezuela se declararam “em emergência” após perceber que não há papel para continuar com suas operações, informou o La Nación do estado venezuelano de Táchira.
Depois de um ano em que todos os principais jornais brasileiros experimentaram uma queda na circulação de suas edições impressas, novas estratégias começam a surgir para lidar com um cenário em que repensar o modelo de negócio se mostra imperativo. O Zero Hora, maior veículo de mídia impressa do Rio Grande do Sul e parte do Grupo RBS, anunciou na última quarta (27/01) o fim da edição de domingo do jornal, que será substituída por uma superedição de fim de semana, entregue no sábado de manhã.
A partir de maio, moradores de 16 cidades do Brasil poderão conhecer mais sobre a história do jornalismo, relembrar repórteres brasileiros que se destacaram e até acompanhar uma transmissão ao vivo de um programa de rádio. Tudo isso estará no News Truck, uma carreta-museu que pretende aproximar a experiência jornalística do público e celebrar a história do fazer-notícia.