Poderopedia, uma organização chilena que trabalha para tornar transparentes as estruturas de poder que se formam nos países da América Latina, publicou o Mapa de Meios, uma base de dados que detalha a propriedade e a concentração dos meios de comunicação no Chile e na Colômbia.
O jornalista paraguaio Cándido Figueredo Ruiz será um dos ganhadores dos Prêmios Internacionais pela Liberdade de Imprensa 2015, entregues pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês), segundo anunciou a organização na terça, 15 de outubro.
O assassinato da jornalista Flor Alba Núñez Vargas, de 25 anos, no sudoeste da Colômbia em 10 de setembro, despertou indignação da comunidade nacional e internacional. As causas do crimes estão sendo investigadas, mas ela já havia relatado no Facebook ter recebido ameaças e intimidações.
Diante do perigo iminente de ser fechada pelo governo equatoriano, uma das poucas vozes que monitora a liberdade de expressão e a situação do jornalismo nesse país reúne esforços para seguir trabalhando.
Para a ex-Relatora Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) Catalina Botero, a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), que condenou a Venezuela pela violação do direito à liberdade de expressão no caso do canal RCTV, é uma garantia de que este direito estará protegido nas Américas.
A equipe do Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) Venezuela encontrou uma maneira mais acessível para apresentar a informação que recompila sobre os meios de comunicação do país.
A renúncia do presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, e sua posterior prisão por suposta vinculação em uma rede de corrupção, não apenas foi considerada uma vitória para a democracia, mas para a nova imprensa que toma força no país. As investigações jornalísticas que expuseram estes casos de corrupção geraram uma onda de indignação que levou os guatemaltecos a protestar por meses, e de alguma maneira reforçar […]
Um mês depois dos brutais assassinatos do jornalista de Veracruz Rubén Espinosa, da ativista Nadia Vera e de outras três mulheres em um apartamento da Cidade do México, ativistas e jornalistas continuam lutando contra a impunidade e pela liberdade de expressão.
Jornalistas da América Latina têm agora uma ferramenta que lhes permite conhecer as melhores investigações jornalísticas publicadas na região. Trata-se do Banco de Investigações Jornalísticas (BIPYS) criado pelo Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS), que o público pode acessar desde o dia 6 de julho, após o pagamento de uma assinatura.
No marco da campanha ‘Jornalismo em Risco’, a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) acaba de lançar o projeto J-Pro, que busca explicar e avaliar as políticas estabelecidas pelos governos da Colômbia e do México em matéria de proteção a jornalistas em risco.
Quando em 1º de agosto recebeu em Austin, Texas, a notícia de que seu companheiro Rubén Espinosa havia sido assassinado na Cidade do México, Miguel Ángel López Solana reviveu todo o pesadelo que o fez deixar Veracruz há quatro anos.
Os tribunais brasileiros condenaram um homem a quase 30 anos de prisão pelos assassinatos de dois jornalistas ocorridos em 2013 em Minas Gerais. Apesar da sentença, organizações defensoras da imprensa instaram as autoridades a buscar os autores intelectuais dos crimes.