Um anoa depois que jornalistas nicaragüenses fizeram um chamado às autoridades exigindo justiça e proteção durante a cobertura dos protestos contra o governo, veio a notícia de que vários comunicadores foram ameaçados durante as manifestações que ocorreram em Managua na semana passada.
O recente linchamento de um homem negro de 29 anos em São Luís do Maranhão e o tratamento dado por veículos de comunicação à notícia levantou um debate sobre como a mídia cobre e sensacionaliza a violência.
A impunidade nos assassinatos de jornalistas sempre foi um problema na maioria dos países da América Latina.
Em uma semana, três jornalistas mexicanos foram assassinados nos estados de Oaxaca, Veracruz e Guanajuato.
Uma agência do governo do Equador que regula o conteúdo dos meios de comunicação, dita as manchetes e as correções que as organizações de notícias devem publicar, e que distribui multas àqueles que se atrevem a desobedecê-la acaba de celebrar seu segundo aniversário e anunciar mudanças na polêmica lei de comunicação do país.
A Polícia Federal do Brasil e a Interpol capturaram um dos acusados do homicídio do jornalista e escritor Rodolfo Walsh, assassinado em março de 1977 durante a última ditadura argentina, informou o jornal Zero Hora. Walsh também era militante dos Montoneros, um grupo guerrilheiro peronista de extrema esquerda.
O ex-parlamentar e político colombiano Ferney Tapasco foi condenado a 36 anos de prisão por ser o autor intelectual do homicídio em 2002 do subdiretor do jornal La Patria, Orlando Sierra, assassinado em razão de sua atividade profissional.
Embora no Brasil a maioria dos crimes contra jornalistas fique impune, como aponta o Índice Global de Impunidade 2014 do CPJ, um homem foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato do repórter Rodrigo Neto, do jornal Vale do Aço, ocorrido em 2013 no estado de Minas Gerais.
Agentes do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC) detiveram uma jornalista e um fotógrafo e os submeteram a agressões físicas, verbais e humilhações quando estes cobriam o transporte de presos de alta periculosidade no dia 19 de junho.
O Uruguai teve 37 casos de ameaças à liberdade de expressão em 2014 e no primeiro semestre de 2015, de acordo com o relatório ‘Jornalismo e liberdade de expressão no Uruguai. Monitoramento de ameaças’, apresentado em 18 de junho.
O suspeito de matar, em março de 2014, a jornalista grávida Adriana Urquiola está de volta à Venezuela depois de ter escapado para a Colômbia.
Em uma das últimas decisões da disputa entre a entidade reguladora de comunicações do Equador e o jornal El Universo, o veículo foi sancionado com uma multa equivalente a aproximadamente 350 mil dólares por supostamente não cumprir ordens do governo.