Em uma paisagem de mídia digital saturada e em rápida evolução, discernir a verdade da falácia tem se mostrado um desafio para os leitores, especialmente no caso do discurso do governo. Em resposta a uma demanda crescente por notícias confiáveis e precisas, a prática de checagem dos fatos surgiu para permitir que os jornalistas mantenham os funcionários públicos responsáveis por suas declarações.
A cobertura dos protestos no Brasil em junho de 2013 feita pela grande mídia, tanto em websites quanto no Twitter, deu destaque aos protestos e atos de vandalismo em vez de apresentar as demandas feitas pelos manifestantes, de acordo com uma pesquisadora da Universidade do Texas. Os resultados, que lançam luz sobre o papel da mídia na representação dos protestos, foram apresentados na Association for Education in Journalism and Mass Communication Conference de 2014 em Montreal, no Canadá.
Saber lidar com um ambiente disruptivo e estar atento aos novos recursos tecnológicos disponíveis são tarefas-chave para o jornalista do século XXI. Esta foi a lição destacada pelos oito alunos do recente curso online, massivo e aberto (ou MOOC, na sigla em inglês) do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas que ganharam uma bolsa para participar no 10º Congresso Brasileiro de Jornais e visitar as instalações do Google Brasil.
Como parte de sua série de e-books pontuais, o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas lançou "Transparência e Prestação de contas: Jornalismo e acesso à informação pública na América Latina e no Caribe”.
O principal jornal de oposição venezuelano, recentemente vendido a investidores anônimos, parece estar mudando de posição editorial semanas após prometer que não o faria. O editor-executivo do El Universal, Elides Rojas, disse ao Instituto Internacional de Imprensa (IPI) que o novo presidente do jornal tinha "ordenado uma revisão completa na seção de opinião" e suspenso ou demitido a equipe editorial.
Quando Edison Lanza se tornar Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos em outubro, vai entrar em uma batalha política na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o papel de seu escritório na região.
Como se não bastasse ser uma das regiões mais perigosas do mundo para a cobertura de crimes, repórteres do norte do México agora enfrentam novos obstáculos supostamente criados pelas autoridades que deveriam protegê-los.
Depois que um jornalista de TV foi morto a tiros recentemente em Tegucigalpa, a polícia rapidamente alegou que o motivo não tinha nada a ver com o seu trabalho de reportagem. Algumas publicações dizem que ele foi o 37º jornalista assassinado em Honduras desde 2003, enquanto outras dizem que ele foi o 45º repórter morto no mesmo período.
Um grupo de 60 jornalistas se reuniu na sede da polícia nacional na capital da Nicarágua para cobrar investigações sobre ataques recentes à imprensa, que eles alegam estarem sendo negligenciados.
As empresas de notícias privadas resistiram a uma longa história de ataques debilitantes do governo venezuelano. Alguns proprietários de mídia estão agora desistindo e vendendo suas propriedades.
Após 32 anos de publicação impressa, o diário equatoriano Hoy anunciou que vai sair de circulação, curvando-se diante da política do governo Correa que muitos alegam ter a intenção de paralisar a imprensa independente. Hoy, conhecida como um veículo de oposição, vai continuar com sua edição digital.
Em meio às manifestações de junho de 2013, que levaram milhões de pessoas às ruas do Brasil, o jornal carioca Extra aproveitou a mobilização popular para lançar um projeto pioneiro no país: o uso do aplicativo de mensagens WhatsApp na cobertura jornalística. De forma rápida, simples e direta, leitores passaram a enviar à publicação, pelo próprio celular, informações em textos, fotos, voz e vídeos. Em entrevista ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, o editor Fábio Gusmão, idealizador do p