A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciaram ontem, 4 de maio, o assassinato do jornalista brasileiro Valério Nascimento, dono e diretor do jornal “Panorama Geral”.
O jornalista Jorge Torres, do diário paraguaio ABC, está sendo processado por difamação, injúria e calúnia após denunciar supostos desvios de verba na Secretaria de Emergência Nacional (SEN), denunciou o próprio jornal.
Em estudo lançado na última segunda-feira, 2 de maio, a Freedom House considerou o Brasil “parcialmente livre” e o posicionou em 90º no ranking mundial de liberdade de imprensa. O país ocupou um modesto 22º lugar em um total de 35 nações das Américas. O mau desempenho pode ser explicado por uma prática cada vez mais comum: o assédio judicial a jornalistas.
Jornalistas de toda a América Latina aproveitaram o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa para denunciar ataques contra repórteres e veículos de comunicação e pedir mais proteção. Enquanto isso, um novo levantamento mostrou que a região poderá se tornar a mais perigosa do mundo para o exercício da função.
Enquanto ativistas do mundo todo celebravam o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, a violenta morte de um jornalista de rádio do Peru ressaltou o riscos enfrentados pelos profissionais da comunicação. Segundo o La República, Julio César Castillo Narváez levou pelo menos seis tiros na cidade de Virú. Ele foi atacado em um restaurante por quatro homens, acrescentou a Radio Programas del Perú (RPP).
Em seminário para comemorar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa nesta terça-feira, 3 de maio, o representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, defendeu a aprovação do projeto de lei que trata do acesso a informações públicas, informou o G1.
Condenado a um ano de prisão por difamação, num processo aberto por um prefeito, o jornalista equatoriano Walter Vite iniciou uma greve de fome para protestar contra a decisão, informaram a agência AP e o Ecuadorinmediato.
O prestigiado jornalista colombiano Hollman Morris lançou, no fim de abril, pelas redes sociais, uma campanha para manter no ar seu programa de TV de investigação jornalística, o Contravía: pediu doações aos telespectadores e a seus seguidores no Twitter, no Facebook e no YouTube, explicó da Semana.
Desde 2000, 68 jornalistas foram assassinados e outros 13 estão desaparecidos no México, país assolado pela violência ligada ao narcotráfico, informou a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH).
O jornalista Gabriel Toueg, do Estado de S. Paulo, foi agredido por seguranças do Metrô na tarde desta sexta-feira, 29 de abril, ao registrar por celular uma discussão entre os agentes da estação Sumaré, zona oeste de São Paulo, e seis meninas, denunciou o jornal.
Jornalistas de duas rádios de Honduras denunciaram tentativas de agressão, informou o El Pregón. Nos últimos meses, impera um clima de violência contra emissoras de oposição e seus profissionais.
Menos de uma semana antes do referendo que poderá abrir caminho para a reestruturação da Justiça e a regulamentação da imprensa do Equador, o presidente Rafael Correa criticou os veículos de comunicação, afirmando que eles “enganam, mentem” e são seus maiores opositores, informou a agência AFP.