Ciudad Juarez, no norte do México, é considerada uma das cidades mais violentas do mundo. Na semana passada a população local testemunhou um evento sem precedentes no país: um ataque a agentes federais com um carro-bomba. O cinegrafista Luis Hernández Núñez, da rede Telecinco, registrou o momento da explosão e acabou se ferindo no ataque, que matou quatro pessoas, informou El Universal.
O diário La Jornada relatou que a Procuradoria Especial para a Atenção a Delitos contra a Liberdade de Expressão, assim como a Comissão Nacional de Direitos Humanos (NCHR), irão investigar a denúncia do fotojornalista Irineo Arzate Mujica, que relatou ter sido agredido e roubado por funcionários do Instituto Nacional de Migração (INM).
Alejandro Aguirre, presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), afirmou que os governos latino-americanos eleitos democraticamente estão tendendo ao autoritarismo e restringindo cada vez mais a liberdade de imprensa, informou o programa Voice of America.
Uma resolução do Tribunal Nacional de Ética Jornalística da Bolívia condena o jornal La Voz de Cochabamba, na região central do país, por uma matéria baseada em boatos dizendo que o Banco de Crédito poderia quebrar, informou o jornal Los Tiempos.
Depois de passarem dois dias detidos pelas autoridades venezuelanas, dois jornalistas do canal colombiano RCN e outros dois de uma emissora regional foram deportados sob a acusação de terem entrado ilegalmente no país, informou El Tiempo.
O Sindicato dos Jornalistas do Paraguai publicou uma nota criticando o projeto de lei que torna mais rígidas as regras de funcionamento das rádios comunitárias no país. A proposta, em discussão na Câmara dos Deputados, diz que as rádios comunitárias podem ter uma potência de 50 a 300 Watts e proíbe o recebimento de dinheiro do Estado e do setor privado como forma de publicidade.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região condenou a União a pagar R$ 50 mil por danos morais a uma repórter freelance da Editora Abril, agredida fisicamente e verbalmente por soldados da Polícia do Exército em uma festa de réveillon no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, em 1999 informou o site da corte.
Depois de passar 19 dias na prisão, condenado por difamação por uma matéria que escreveu há mais de uma década, o jornalista panamenho Carlos Nuñez, de 71 anos, foi libertado na quarta-feira, 14 de julho, informaram o jornal La Estrella e a agência EFE.
Com o argumento de que a liberdade de expressão não é um direito absoluto, a Suprema Corte da Venezuela tentou justificar diversas limitações ao acesso à informação pública, informou o jornal El Tiempo.
Omar Rodríguez Saludes, Normando Hernández González e Mijail Hernández Bárzaga haviam sido presos numa ofensiva contra dissidentes em março de 2003 e se juntam a outros seis jornalistas libertados pelo governo cubano, informou o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ).
Um grupo que defende a Lei de Transparência e Acesso à Informação Pública, composto por universidades, meios de comunicação e organizações de imprensa, exortou a Assembleia Legislativa a adotar o quanto antes "uma lei eficaz em conformidade com os princípios e práticas internacionais da melhor qualidade", informaram El Mundo e El País.
O governo do Chile enviou um projeto de lei ao Congresso modificando a lei de Fundo de Meios de Comunicação, com o objetivo de direcionar recursos a rádios, jornais, revistas e outros veículos que tiveram suas instalações ou equipamentos danificados pelo terremoto de 27 de fevereiro, informou a UPI.