Estão abertas as inscrições para um novo curso online gratuito em português que ensinará como é e como funciona o marco jurídico internacional da liberdade de expressão, do acesso à informação e da proteção de jornalistas, com ênfase no seu impacto no Brasil. Jornalistas, advogados, juízes e outros operadores da Justiça estão convidados a se inscrever neste novo curso que será ministrado por André Gustavo Corrêa de Andrade, um renomado especialista brasileiro em liberdade de expressão.
Com uma reportagem em vídeo baseada em reconstrução forense com fontes abertas, dois jornalistas do meio peruano IDL Reporteros desafiaram a opacidade do governo e revelaram a verdade sobre uma violenta repressão na cidade de Ayacucho que deixou 10 pessoas mortas. O trabalho recebeu o Prêmio Gabo 2023 na categoria Imagem.
Após 57 anos de profissão, o jornalista brasileiro Lúcio Flávio Pinto anunciou o encerramento de sua “atividade jornalística pública diária” devido ao agravamento do mal de Parkinson. Sinônimo de cobertura independente e intrépida sobre a Amazônia e a corrupção dos poderes políticos e econômicos na região, Pinto conversou com a LJR e refletiu sobre sua trajetória.
O fechamento de estações de rádio na Venezuela continua a aumentar. A Radio Caracas Radio (RCR) fechou permanentemente após tentar transmitir só no YouTube e não ter sucesso. E a Éxtasis 97.7 FM, em Táchira, foi obrigada a desligar os seus equipamentos após ter sua concessão para o uso do espectro radiofônico revogada pelo governo.
Investigatour Amazônia, uma iniciativa criada pelo Convoca no Peru e replicada pela Fundamedios no Equador, busca incentivar a formação de jornalistas das regiões amazônicas em temas como jornalismo de dados, narrativas digitais e segurança, para que possam realizar investigações aprofundadas sobre crime organizado e conflitos ambientais enfrentados por suas comunidades.
Apesar dos recentes avanços em relação aos direitos das pessoas LGBTQ+, as narrativas de ódio persistem nos meios de comunicação mexicanos, de acordo com um relatório interdisciplinar. Os autores destacam a necessidade de ter redações inclusivas e uma representação autêntica para combater a transfobia.
A presidente da Associação Nacional de Jornalistas do Peru, Zuliana Lainez, fala sobre a situação do jornalismo independente na América Latina, o persistente assédio judicial contra a imprensa e a atual crise de confiança em relação à mídia no Peru.
O trabalho da jornalista venezuelana Emilia Díaz-Struck, nomeada diretora-executiva da Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN), mostra que otimismo, colaborações e a formação de redes podem ser uma ótima resposta para situações difíceis que o jornalismo enfrenta hoje.
Nos últimos meses, a liberdade de imprensa enfrentou uma onda de censura judicial no Brasil, com reportagens retiradas do ar, revistas recolhidas das bancas e um documentário sendo proibido. As decisões judiciais entram em conflito com a Constituição, que favorece a liberdade de informação, e motivam discussões sobre a necessidade de novas leis para proteger os jornalistas.
As jornalistas esportivas brasileiras não só estão ganhando cada vez mais espaço na mídia, como também têm conseguido mais cobertura para o esporte feminino. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, a Copa do Mundo Feminina é a melhor oportunidade para consolidar o que foi conquistado até agora.
María Teresa Montaño, que há quase três décadas se dedica a investigar a corrupção no estado do México, ganhou em 2023 dois prêmios internacionais e publicou uma investigação que teve repercussão global. Esses triunfos, porém, estão marcados pela violência e pela precariedade laboral, como ela contou em conversa com a LJR.
Os assassinatos de Nelson Matus e Luis Martín Sánchez, ocorridos neste mês, elevam para sete o número de jornalistas assassinados no México até agora em 2023, o que provocou a condenação de organizações de todo o mundo. Em Guerrero, o segundo estado mexicano mais perigoso para o jornalismo, grupos de jornalistas acusam a impunidade e exigem segurança.