A jornalista Claudia Julieta Duque, que durante duas décadas passou por tortura psicológica, exílio e perseguição por jornalismo investigativo, disse que a recente decisão do Conselho de Estado colombiano é a mais importante na luta por justiça pelas violações de seus direitos humanos.
Dados mostram que, nos últimos três anos, a resposta mais comum do Ministério Público da Guatemala a casos de ataques contra jornalistas foi a rejeição. Apenas 1% dos casos resultam em uma condenação. Durante a administração da procuradora-geral Consuelo Porras, o orçamento para a investigação de crimes contra jornalistas foi reduzido em 77%.
Vinte e dois jornalistas foram assassinados em países da América Latina entre janeiro e junho de 2022. Os dados são da Press Emblem Campaign (PEC). O número é maior que o total de mortes de jornalistas nos países da região no ano passado: 17. É maior também do que jornalistas mortos na cobertura da Guerra da Ucrânia: 16 no mesmo período.
Jornalistas baseadas na Argentina foram selecionadas em um programa sobre como cobrir o impacto dos algoritmos na sociedade, enquanto veículos de Argentina, Brasil, México e Paraguai participam de um desafio colaborativo para desenvolver ferramentas de inteligência artificial que potencializem o trabalho dos jornalistas.
A pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021” ouviu cerca de 7 mil jornalistas entre agosto e outubro do ano passado para traçar um retrato atual do profissional de jornalismo no Brasil. O relatório final da pesquisa aponta transformações e continuidades no cenário jornalístico no país em relação à primeira edição da pesquisa, realizada em 2012. Entre elas, o avanço da precarização da profissão nos últimos dez anos, evidenciado por baixos salários, longas jornadas de trabalho e aumento das formas pr
O único escritório que existe em Honduras para investigar a violência contra jornalistas e proteger este setor vulnerável é a FEPRODDHH. Mas há apenas cinco promotores — todos concentrados em Tegucigalpa — sem investigadores designados e sem competência legal para investigar casos de homicídio.
Ataques com pedras, paus, líquidos ferventes, ameaças e impedimentos ao acesso à informação são alguns dos ataques que a imprensa vem sofrendo durante a cobertura dos protestos que começaram em 13 de junho no Equador.
O movimento para dar mais enfoque e ampliar a visibilidade das questões LGBTI+ é importante, mas são necessários cuidados para não reproduzir desinformação ou estigmatizar grupos que foram historicamente vulnerabilizados e silenciados. Camilla Figueiredo, cofundadora da organização independente e sem fins lucrativos Agência Diadorim, no Brasil, fala sobre as melhores práticas na produção de conteúdos e na busca por fontes especializadas sobre a temática.
O livro Índice Chapultepec de Liberdade de Expressão e Imprensa mostra a evolução dos indicadores de liberdade do exercício do jornalismo em 2019-2020 e 2020-2021. O poder Executivo aparece como o mais influente em situações desfavoráveis à imprensa nas Américas.
Os mapas são uma ferramenta visual poderosa para ajudar os jornalistas a analisar dados geográficos, identificar padrões e dar sentido a grandes quantidades de dados. Vamos explorar sua aplicação prática em nosso novo curso em inglês, "Mapeamento prático para jornalistas: usando dados geográficos para melhorar suas matérias", que terá duração de quatro semanas, de 7 de julho a 11 de agosto de 2022. As inscrições já estão abertas!
Em toda a América Latina, os governos têm tentado diferentes modelos para investigar e processar os ataques contra jornalistas. É evidente que não existe um modelo unificado para criar um escritório para investigar e processar tais crimes. Alguns países têm promotores especiais, enquanto outros têm unidades de investigação. Além disso, os resultados de seus esforços são muitas vezes difíceis de ser rastreados, dizem os especialistas.
A Amazônia deve ser coberta com muita preparação, incluindo vozes locais, a partir de perspectivas diversas e sem cair na armadilha da desinformação, segundo os participantes da I Cúpula Amazônica de Jornalismo e Mudanças Climáticas 2022, realizada de 9 a 11 de junho no Equador.