Uma conversa com o premiado jornalista colombiano que recentemente recebeu a medalha de ouro do Prêmio Maria Moors Cabot 2023. Na entrevista, Huertas aborda como o jornalismo pode revelar verdades secretas na América Latina, o que diferencia o bom do mau jornalismo e como vê o futuro da profissão.
María Teresa Montaño, que há quase três décadas se dedica a investigar a corrupção no estado do México, ganhou em 2023 dois prêmios internacionais e publicou uma investigação que teve repercussão global. Esses triunfos, porém, estão marcados pela violência e pela precariedade laboral, como ela contou em conversa com a LJR.
Embora a violência contra o jornalismo no Caribe não tenha atingido os níveis de outras partes do continente, um recente aumento nos ataques online na Guiana está fazendo soar o alarme, de acordo com a jornalista Nazima Raghubir. Ela falou sobre esse e outros desafios enfrentados pelo jornalismo no Caribe, como o acesso inadequado às leis de informação e a relutância dos políticos em interagir com a imprensa.
A Rede Wayuri, formada por comunicadores indígenas da região do Alto Rio Negro, na fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela, completa seis anos em 2023. Claudia Ferraz, do povo Wanano, falou com a LatAm Journalism Review (LJR) sobre o trabalho da rede premiada internacionalmente e os aprendizados desses seis anos de existência.
A jornalista venezuelana Ronna Rísquez, especializada em violência e crime organizado, conversou com a LatAm Journalism Review sobre a publicação de seu primeiro livro 'El Tren de Aragua. La banda que revolucionó el crimen organizado en América Latina” sobre esta organização criminosa com presença em toda a região.
Um ano depois de chegar à Espanha para viver no exílio, o jornalista cubano Abraham Jiménez Enoa sente que o seu futuro profissional imediato está na crônica de longo fôlego. Esse é o gênero que ele escolheu para contar as complexidades de seu país em seu primeiro livro,"La Isla Oculta", publicado na Espanha em janeiro […]
A jornalista brasileira Kátia Brasil tem 37 anos de profissão e 33 anos de Amazônia. Há 10 anos, ela se dedica à cobertura da região na agência Amazônia Real, da qual é cofundadora e codiretora. Ela conversou com a LatAm Journalism Review (LJR) sobre os desafios de fazer jornalismo investigativo centrado nos povos amazônicos.
Seja lutando contra a censura na Venezuela ou como uma das principais promotoras do fact-checking em espanhol nos EUA, Tamoa Calzadilla sempre coloca o jornalismo em primeiro lugar. LJR conversou com a jornalista que foi recentemente eleita pela revista Forbes como uma das 100 pessoas mais criativas do mundo dos negócios. Ela falou sobre esse reconhecimento e sobre o futuro do fact-checking.
O fotógrafo Pedro Valtierra, que captou imagens emblemáticas da Revolução Sandinista na Nicarágua e das manifestações indígenas em Chiapas, e que foi homenageado na FIL de Guadalajara deste ano, diz que é importante para os jornalistas registrar a violência e os conflitos sociais, mas sem ser imprudentes ou tomar partido.
A jornalista brasileira Fabiana Moraes tem se dedicado nos últimos anos à crítica da cobertura da política e da sociedade brasileiras. Ela conversou com a LatAm Journalism Review sobre seu novo livro, "A pauta é uma arma de combate", no qual propõe o jornalismo de subjetividade e fala sobre "como o jornalismo pode se opor a cenários de destruição de humanidades".