Numerosas manifestações lideradas por jornalistas ocuparam as principais praças e cidades da Bolívia em protesto contra o novo projeto de lei de transparência federal que limitaria - em vez de ampliar - o acesso à informação pública, informou a agência de notícias AFP.
A Aliança Regional para a Liberdade de Expressão e Informação, uma coligação de várias organizações de 19 países da América Latina e dos EUA, escreveu uma carta aberta aos senadores e outras autoridades uruguaias manifestando a sua preocupação com uma série de propostas de alteração da Lei de acesso Público à Informação. Segundo o grupo, as alterações propostas são de natureza "regressiva" e podem limitar significativamente o acesso dos cidadãos às informações do governo.
A Justiça do Paraná, sul do Brasil, proibiu o jornal Gazeta do Povo de publicar informações sobre as investigações abertas contra o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, o desembargador Clayton Camargo, em mais um caso de censura judicial no Brasil, informou o jornal Zero Hora.
Sem provas que o incriminassem, o jornalista mexicano Jesús Lemus Barajas foi condenado a 20 anos de cadeia por acusações de envolvimento com o narcotráfico e recuperou sua liberdade depois de passar três anos em uma prisão de segurança máxima, segundo denunciou a organização Repórteres Sem Fronteiras.
Como parte das negociações do processo de paz na Colômbia, as Forças Armadas Revolucionárias (FARC) pediram, na sexta-feira passada, financiamento do Estado para criar seus próprios meios de comunicação, reportou a agência EFE.
O fechamento da revista Vanguardia no Equador, no final de junho, não apenas representou a perda de uma das poucas vozes críticas do país – também foi um golpe devastador à moral da profissão.
Em meio às manifestações que se espalham pelo Brasil -- provocadas pelo aumento das passagens de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro --, a cobertura da mídia de massa foi recebida de formas tão múltiplas quanto eram as pautas dos manifestantes. Além de observadora e participante, a imprensa foi também alvo de protestos, acusada de manipulação por muitos. Durante as manifestações, ouviam-se frequentemente gritos de "abaixo a Rede Globo", e repórteres de grandes empresas chegaram a ser hostilizados e xingados por manifestantes. A insatisfação com a mídia tradicional que ali foi enfatizada deu novo gás
Nesta quarta-feira, 5 de junho, o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez foi laureado com o Prêmio Nacional de Jornalismo Simón Bolívar, noticiou o El Universal.
Após sete horas de debate, o parlamento da cidade de Buenos Aires, Argentina, aprovou a ley de defesa pela Liberdade de Expressão na noite desta quinta, 30 de maio, informou a agência de notícias AFP. “A Cidade Autônoma de Buenos Aires garantirá o direito de todas as pessoas de buscar, expressar, receber e difundir livremente, por qualquer meio de sua escolha, informações, opiniões, ideias e manifestações culturais”, observa o texto de lei aprovado, segundo a AFP.
A restrição à informação por parte de entidades oficiais, a segurança dos jornalistas e o projeto de lei de telecomunicações em Honduras são os temas que mais preocupam a comissão da Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, que visita o país desde o dia 27 de maio.
Bolívia, Cuba, Equador, México, República Dominicana e Porto Rico foram os países das Américas que, de acordo com o Relatório 2013 da Anistia Internacional 'O estado dos Direitos Humanos no Mundo' apresentaram casos de violações ou possíveis ameaças à liberdade de expressão durante 2012.
Centenas de venezuelanos que costumavam acompanhar a Globovisión, emissora que antes de ser vendida era conhecida por sua linha editorial contrária ao regime chavista, pelo Twitter expressaram sua indignação e deixaram de seguir o canal após a demissão do jornalista Francisco ‘Kiko’ Bautista, informou o El Universal.