A frustração dos jornalistas brasileiros com a cobertura desta Copa é tão grande que chamou a atenção da imprensa internacional. Em uma interessante matéria desta semana, o New York Times contrasta a proximidade e a informalidade na relação entre repórteres e atletas, nos jogos de futebol no Brasil, com a distância imposta pela Fifa – e, antes do Brasil ser desclassificado no jogo contra a Holanda, pelo técnico Dunga.
O presidente do Senado de Porto Rico, Thomas Rivera Schatz, proibiu a entrada de jornalistas nas sessões da casa por três dias consecutivos, informou o jornal El Nuevo Día. Segundo a imprensa local, isso nunca havia ocorrido antes.
A imprensa jamaicana foi impedida de cobrir a prisão de Christopher Coke, acusado de envolvimento no tráfico de drogas e na recente onda de violência na capital, Kingston. Proibidos de acompanhar a extradição de Coke para os Estados Unidos, jornalistas locais tiveram que se contentar com as imagens feitas por fotógrafos e cinegrafistas estrangeiros, relata o Jamaica Observer.
A nova turma de trainees da Folha de S. Paulo acaba de lançar o “12emcampo”, um site em tempo real sobre a Copa do Mundo. O nome é uma referência aos 12 participantes do treinamento, que já trabalham num esquema de redação online para manter o projeto no ar.
A agência americana de notícias financeiras Bloomberg está lançando um serviço em tempo real em português, oferecido com o pacote Bloomberg Professional, informou o site Business Wire.
A Copa do Mundo de 2010, que, segundo estimativas, será o evento mais assistido pela TV em toda a história, começou na sexta-feira, 11 de junho, na África do Sul, com repórteres reclamando da escassez e da lentidão do acesso à internet no International Broadcast Centre, o centro de imprensa do mundial.
Em uma nova jornada de julgamento dos responsáveis pelos crimes cometidos durante a ditadura argentina (1976-1983), o editor geral do Clarín, Ricardo Kirschbaum, e a jornalista Magdalena Ruiz Guiñazú testemunharam sobre o desaparecimento de 22 pessoas num centro de detenção clandestino em Tucumán, em 1976 e 1977, informou o Clarín. Entre os desaparecidos estavam o jornalista Eduardo Ramos e sua esposa grávida.
Quase cinco meses após o terremoto de 12 de janeiro, mais de um milhão de haitianos ainda vivem sob tendas e lonas em cerca de 1,3 mil acampamentos. Centenas de milhares de pessoas não têm acesso a rádio ou TV, embora o número de telões instalados em diferentes pontos da capital, Port-au-Prince, tenha aumentado. Em 16 acampamentos, eles transmitem novelas informativas e recreativas aos desabrigados, informa o New York Times.
O aumento da violência relacionada ao narcotráfico no México é um dos principais assuntos ao redor do mundo, gerando manchetes esta semana não só em espanhol, português e inglês, mas também em árabe, japônes, russo e até mesmo em urdu.
A ação judicial para estabelecer se a dona do grupo de imprensa argentino Clarín, Ernestina Herrera de Noble, adotou dois filhos de desaparecidos durante a ditadura militar na Argentina teve um desdobramento crucial na segunda-feira, 7 de junho, com o início dos testes genéticos de materiais recolhidos dos irmãos, informou a AFP.