Eles conseguiram trabalhar protegendo a antena do transmissor e cobrindo as janelas de suas redações com madeira compensada. Compraram bastantes alimentos e água, para durar vários dias. Voluntários foram convocados para render os funcionários exaustos quando eles já não puderam mais permanecer acordados ou tiveram que cuidar de suas próprias famílias e casas.
Em seus dois anos de existência, o site peruano Convoca produziu reportagens investigativas com base na lei de transparência e acesso à informação que foram premiadas internacionalmente e até motivaram uma mudança legislativa no Peru. Agora, o Convoca vai usar sua experiência para ajudar a formar as próximas gerações de jornalistas investigativos fiscalizadores do poder público no país.
A Rede de Jornalistas da Periferia realiza em São Paulo no dia 16 de setembro a Virada Comunicação 2017, um evento para debater e propor novas abordagens para o jornalismo a partir do ponto de vista dos comunicadores e dos moradores das regiões mais distantes dos centros das grandes cidades brasileiras.
Concentrada no eixo São Paulo – Rio de Janeiro – Brasília, a grande imprensa brasileira acaba informando toda a população do país sobre o que acontece nestes lugares. Mas como as pessoas que vivem em cidades pequenas e médias do Brasil se informam sobre o que acontece na sua região?
O acesso à informação pública na Venezuela é uma garantia estabelecida na Constituição do país. No entanto, na realidade, se um jornalista ou cidadão deseja saber o salário de um funcionário ou quanto foi gasto em campanhas eleitorais, por exemplo, a resposta que eles recebem em muitos casos é algo como "não sabemos" ou "não podemos responder".
A Comissão Nacional de Telecomunicações da Venezuela (Conatel) tirou duas redes colombianas do ar.
Há quase uma década, o jornalista brasileiro Marcelo Moreira viajou pela primeira vez para o México para participar de um grupo de trabalho para estudar a situação da categoria no país, considerado então o lugar mais perigoso para praticar jornalismo na América Latina.
O jornal costarriquense La Voz de Guanacaste, fundado em 2002 como La Voz de Nosara, começou como um boletim impresso com matérias locais da província de Guanacaste, no noroeste da Costa Rica. Hoje, é o único jornal costarriquense sem fins de lucro com versões digitais e impressas, publicado em inglês e espanhol, e com quase 42 mil seguidores nas redes sociais.
Os envolvidos na Operação Lava Jato, o esquema de subornos formado por empresas brasileiras e políticos de pelo menos 12 países, recorreram a sofisticados métodos de corrupção, como o uso de empresas offshore, criação de contas em paraísos fiscais e superfaturação em contratos de obras públicas. E, claro, eles também tomaram o cuidado de que suas ações não deixassem rastro.
Uma revista digital brasileira está provando que é possível fazer jornalismo especializado e ao mesmo tempo atingir o grande público. Voltada para questões de gênero, a AzMina traz reportagens complexas e aprofundadas com uma linguagem acessível e de forma gratuita.