Cerca de um mês atrás, jornalistas de 14 meios latino-americanos começaram a planejar um projeto colaborativo para investigar assuntos relacionados à pandemia do coronavírus. Assim surgiu o Centinela Covid-19, que reúne organizações de 12 países latino-americanos mais a Univision Notícias, dos Estados Unidos.
A atual pandemia da COVID-19 ressalta a necessidade de jornalistas trabalharem juntos, porque o vírus, assim como a desinformação sobre a doença, circula por diferentes fronteiras e línguas.
Para combater a desinformação existente sobre o novo coronavírus que já se espalhou para mais de 160 países, o ICFJ lançou recentemente o Fórum Global sobre Jornalismo em Saúde e Crise (Global Health Crisis Report Forum)
O Comprova, projeto colaborativo brasileiro que reúne 24 meios de comunicação no país, iniciou o que eles chamam de expediente especial para verificar informações sobre o novo coronavírus.
A crise mundial da pandemia do novo coronavírus está espalhando uma onda rara de colaboração entre veículos concorrentes na América Latina.
Um projeto de colaboração global entre organizações de fact-checking tem unido esforços para desmentir boatos e combater a desinformação sobre a epidemia do coronavírus
Apesar do grande número de estudos científicos publicados diariamente no Brasil, entrar em contato com os responsáveis por essas pesquisas pode ser desafiador e entrevistá-los, mais ainda.
Projetos brasileiros de alfabetização midiática e de combate à desinformação decidiram sair das redações e buscar aliados fora da bolha jornalística, com cursos para influenciadores digitais, professores e estudantes, funcionários do poder Judiciário e empresas dos mais variados setores, de bancos a planos de saúde. Muitos desses projetos, que surgiram nos últimos anos, partem do […]
A cobertura eleitoral é talvez um dos maiores desafios nas redações: processar grandes volumes de informação em pouco tempo e com a mesma equipe que trabalha em condições cotidianas.
Um total de 37,4 milhões de brasileiros (equivalente a 17,9% da população) vivem nos chamados desertos de notícias, ou seja, municípios onde não há um veículo jornalístico sequer. A esses, se somam mais 27,5 milhões (13,2% dos brasileiros) que moram em “quase desertos”, com até dois veículos jornalísticos.
O combinado não sai caro. O ditado popular brasileiro é uma regra de ouro em projetos de colaborações entre jornalistas, especialmente de veículos ou até mesmo países diferentes. Esta é o principal ensinamento da sessão “A urgência da colaboração jornalística,” realizada durante o Festival 3i de Jornalismo Inovador, Independente e Inspirador, no Rio de Janeiro […]
Se colaboração é algo natural e bastante disseminado entre novos veículos nativos do meio digital, isso não é tão simples para os jornais que nasceram no papel e se desenvolveram dentro de uma cultura de competição e rivalidade.