No projeto Comprova, jornalistas de 24 meios de comunicação vão realizar checagens cruzadas de conteúdos que estejam com forte circulação nas redes sociais brasileiras e que estejam relacionados às eleições, cujo primeiro turno acontece no dia 7 de outubro.
Verificado 2018, um projeto de jornalismo colaborativo do site de notícias Animal Político e AJ + Español que tem dezenas de organizações da mídia e da sociedade civil como aliados, serviu como um catalisador para informações verídicas durante a campanha política e no dia da eleição no México.
Com a revolução tecnológica digital dos últimos anos e a crise do modelo de negócio convencional da indústria de jornais - que até o início deste século foi amplamente baseado na receita publicitária - muitos dos principais jornais priorizaram a cobertura nacional e internacional, deixando pouco para as regiões.
Parece que histórias com impacto global, como os Panama Papers, despertaram um leão adormecido na América Latina, de modo que todos os tipos de colaboração jornalística estão sendo produzidos. Há muitos que querem replicar este caso emblemático, e alguns acreditam que é uma questão de simplesmente aplicar fórmulas mágicas e voilà! Eis uma história de alto impacto.
O livro recentemente lançado “Háblame de tus Fuentes” ("Me conte sobre suas fontes", em tradução livre) é uma reflexão sobre a relação entre o jornalista e suas fontes de carne e osso. Esta pesquisa, iniciada há seis anos, reúne experiências e aprendizados de 20 importantes jornalistas investigativos da América Latina e da Espanha.
Ao longo de um ano, a emissora internacional de notícias em espanhol com base nos Estados Unidos Univision e o site digital de jornalismo investigativo salvadorenho El Faro se associaram para investigar e mapear a experiência dos refugiados centro-americanos. O resultado é um projeto multimídia bilíngue em quatro partes, lançado em outubro, "De migrantes a refugiados: o novo drama centro-americano", que revisa o trajeto de vários refugiados da região e as estapas do caminho em busca de segurança.
Na segunda semana de novembro, jornalistas de pelo menos 12 países de América Latina e Caribe atravessaram o oceano Atlântico e se reuniram em Joanesburgo, na África do Sul, para compartilhar técnicas investigativas com colegas de todo o mundo e buscar estratégias para consolidar a colaboração entre jornalistas da região.
Moradores de grotas, favelas, quebradas, aldeias, quilombos e bairros populares de todo o Brasil se reuniram no Rio de Janeiro para o 1º Encontro Nacional de Comunicação das Periferias. Após quatro dias de discussão entre 12 e 15 de outubro, 70 ativistas e comunicadores redigiram uma mensagem em que se comprometem a criar uma rede de apoio e ação para usar a comunicação como ferramenta para lutar pela vida e pela garantia de direitos humanos.
Os âncoras são jornalistas experientes que reportam histórias nacionais e entrevistam formadores de opinião e políticos do país para um noticiário televisivo produzido profissionalmente. Tudo sobre o jornal diário de duas horas do diário peruano Correo opera como qualquer outro programa de um meio de comunicação.
Um escândalo político que ultrapassa fronteiras, como a operação Lava Jato - a rede de corrupção e lavagem de dinheiro que se originou no Brasil e envolve políticos e empresários de vários países - requer um trabalho jornalístico transfronteiriço, colaborativo e persistente.
Por quase 30 anos, Lúcio Flávio Pinto tem sido o único repórter e editor de um jornal diferente dos demais e independente, que investiga e fiscaliza de perto os poderosos no Pará e no resto da região amazônica brasileira. Suas reportagens fizeram dele um jornalista renomado e premiado ao redor do mundo, mas também atraíram ameaças e agressões.
O tradicional jornal norte-americano The New York Times colaborou com o premiado site de notícias investigativo salvadorenho El Faro para publicar uma reportagem sobre as gangues de El Salvador.