Na segunda semana de novembro, jornalistas de pelo menos 12 países de América Latina e Caribe atravessaram o oceano Atlântico e se reuniram em Joanesburgo, na África do Sul, para compartilhar técnicas investigativas com colegas de todo o mundo e buscar estratégias para consolidar a colaboração entre jornalistas da região.
Moradores de grotas, favelas, quebradas, aldeias, quilombos e bairros populares de todo o Brasil se reuniram no Rio de Janeiro para o 1º Encontro Nacional de Comunicação das Periferias. Após quatro dias de discussão entre 12 e 15 de outubro, 70 ativistas e comunicadores redigiram uma mensagem em que se comprometem a criar uma rede de apoio e ação para usar a comunicação como ferramenta para lutar pela vida e pela garantia de direitos humanos.
Os âncoras são jornalistas experientes que reportam histórias nacionais e entrevistam formadores de opinião e políticos do país para um noticiário televisivo produzido profissionalmente. Tudo sobre o jornal diário de duas horas do diário peruano Correo opera como qualquer outro programa de um meio de comunicação.
Um escândalo político que ultrapassa fronteiras, como a operação Lava Jato - a rede de corrupção e lavagem de dinheiro que se originou no Brasil e envolve políticos e empresários de vários países - requer um trabalho jornalístico transfronteiriço, colaborativo e persistente.
Por quase 30 anos, Lúcio Flávio Pinto tem sido o único repórter e editor de um jornal diferente dos demais e independente, que investiga e fiscaliza de perto os poderosos no Pará e no resto da região amazônica brasileira. Suas reportagens fizeram dele um jornalista renomado e premiado ao redor do mundo, mas também atraíram ameaças e agressões.
O tradicional jornal norte-americano The New York Times colaborou com o premiado site de notícias investigativo salvadorenho El Faro para publicar uma reportagem sobre as gangues de El Salvador.
Através de campanhas de crowdfunding, também conhecido como microfinanciamento ou financiamento participativo, cada vez mais meios de comunicação digitais da América Latina conseguem financiar grande parte de suas investigações e projetos jornalísticos.
A criação da Rede Latino-americana de Jornalistas de Saúde surge como uma iniciativa pessoal liderada por Fabiola Torres, jornalista do site peruano Ojo Público, com o objetivo de reunir profissionais interessados em cobrir temas de saúde na América Latina.
Em pouco mais de 200 palavras, jornalistas de toda a América Latina estão contando as histórias de seus vizinhos em instantâneos altamente descritivos, raramente vistos nas notícias tradicionais. Este é o projeto chamado Somos Nosotros.
Na 15a Sessão do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas nas Nações Unidas, Anselmo Xunic, presidente da Asociación Sobrevivencia Cultural da Guatemala, pediu que o fórum que reconhecesse a nova Convenção sobre Informação Alternativa e Comunicação de Povos Indígenas.