Os meios digitais têm se multiplicado em todo o mundo na última década, a América Latina não é exceção. A única coisa lamentável é que, apesar de serem muitas vezes projetos criativos e inovadores, também parecem seguir a tendência internacional de baixo rendimento e com modelos de negócio pouco viáveis, de acordo com um estudo realizado pela Fundação Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI), do Prêmio Nobel colombiano Gabriel García Márquez.
Em seu livro, além de analisar esse processo narrativo, ela investiga os trabalhos das jornalistas Marcela Turati, Daniela Rea e Sandra Rodríguez Nieto do México, Patricia Nieto da Colômbia e María Eugenia Ludueña da Argentina. Polit também fez várias entrevistas etnográficas com jornalistas durante suas investigações.
No que os exemplos de duas bem-sucedidas startups de jornalismo europeias podem ser úteis a um jornal administrado por uma cooperativa de trabalhadores na América Latina? É isso que o jornalista argentino Javier Borelli quer saber no recém divulgado estudo.
Com a democracia enfraquecida globalmente nos últimos 25 anos, os autoritários locais se tornaram a principal ameaça aos jornalistas, uma condição que muitos latino-americanos vão reconhecer.
O controle discurso público foi, desde o início, uma característica do novo modelo de governo que se instalou na Venezuela com Hugo Chávez em 1999, disse o pesquisador e colunista venezuelano Andrés Cañizález.