Nayelli López Reyes, tecelã e ativista, criou o Guii Chanaa/Mujeres Valientes, um podcast em que mulheres de uma comunidade indígena mexicana falam contra a violência que sofreram e criticam o costume ainda presente de vender mulheres para casamento.
A GIJN conversou com repórteres de veículos sediados na Colômbia, Honduras e México, bem como de dois projetos regionais, para saber como eles realizaram seu trabalho recente, onde estão inovando nessa área e como eles estão mudando a narrativa sobre o crime organizado, do foco nos chefões para investigações sobre o impacto do crime organizado nas pessoas comuns.
A LJR apresenta uma lista de oito filmes latino-americanos de ficção que têm o jornalismo ou jornalistas em seu centro. A lista inclui desde um misterioso clássico colombiano da era dos filmes mudos até thrillers e sátiras políticos, incluindo também a resposta brasileira a Cidadão Kane.
Mais de 3.200 títulos, desde o cinema mudo até a atualidade, estão catalogados no portal Periodistas en el Cine (Jornalistas no Cinema), que oferece o mais completo banco de dados em espanhol sobre a representação do jornalismo na tela grande. Liderado por dois jjornalistas argentinos, o site publicou em maio um ranking dos 200 melhores filmes sobre a profissão jornalística e o mundo da mídia.
Quase metade dos municípios brasileiros não possui meios jornalísticos locais, deixando 26,7 milhões de pessoas sem notícias sobre suas cidades. Um especial da Agência Mural mostra como em Pirapora do Bom Jesus (SP) a falta de cobertura jornalística afeta principalmente a periferia, dificultando o acesso a informações e aumentando a desigualdade socioeconômica.
O Rio Grande do Sul enfrenta seu maior desastre climático, com enchentes que desabrigaram mais de 580 mil pessoas e deixaram 172 mortos. Jornalistas locais, muitos também afetados, se dedicam a essa cobertura sem precedentes. A LJR conversou com jornalistas dos meios digitais Matinal, Sul21 e Nonada, que contaram sobre suas experiências e o senso de comunidade entre jornalistas fortalecido em meio ao caos no estado.
Dez organizações de jornalismo local nas cinco regiões do Brasil participam do projeto Caravana, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). As comunidades dos territórios têm tido destaque nesse processo, o que ajuda a estabelecer uma rede de sustentabilidade local. A LJR conversou com o Coreto (Bahia) e com o Fala Roça (Rio de Janeiro) sobre a participação no projeto.
Em uma região costeira de selva quase intocada em Honduras, pacotes de cocaína são lançados ao mar por navios que fogem da fiscalização. Essa trama real é relatada na série “Moskitia: A selva hondurenha que se afoga na cocaína”, vencedora do prêmio Ortega y Gasset.
O jornal Correio do Povo, sediado em Porto Alegre, cobre o Rio Grande do Sul há quase 130 anos. As enchentes que devastaram o estado na primeira semana de maio invadiram a sede do jornal e as casas de seus jornalistas. A publicação e sua equipe tentam manter o compromisso com o jornalismo e informar seu público no momento mais crítico de sua história.
Entre 2 e 4 de maio, mais de 2.500 pessoas se encontraram em Santiago para a 31ª Conferência Mundial sobre Liberdade de Imprensa da Unesco, com o tema “Uma imprensa para o planeta: o jornalismo diante da crise ambiental”. O evento abordou desafios como desinformação climática, ameaças à liberdade de imprensa e os perigos enfrentados por jornalistas, especialmente mulheres, nessa cobertura.