Germán Andino estava na adolescência quando começou a guerra de gangues em Honduras, no fim da década de 90. Ele experimentou em primeira mão, em seu próprio bairro em Tegucigalpa, o aumento da violência e conheceu de perto os membros desses grupos criminosos.
Eles surgiram entre 2001 e 2017, e já são 14 sites de notícias que se tornaram relevantes dentro e fora da Ilha. A maioria de suas equipes não tem mais que uma dezena de funcionários, muitos deles voluntários. Todos estes meios digitais têm jornalistas que trabalham com base em Havana, mas 50 por cento têm escritórios ou redações em cidades estrangeiras como Miami, Valência e Cidade do México.
Para El Faro, ver reportagens de seus jornalistas publicadas na capa do prestigiado The New York Times ou na página inicial da Univision é um reconhecimento de sua aposta de quase 20 anos em jornalismo investigativo e informação online de qualidade feita a partir do pequeno país centro-americano de El Salvador.
Em uma decisão unânime e sem precedentes no país, a Suprema Corte do Chile afirmou que o direito à informação se sobrepõe ao direito ao esquecimento. A sentença foi em favor do Centro de Investigación Periodística (Centro de Investigação Jornalística), Ciper-Chile, após um pedido apresentado por um médico para eliminar do site do Ciper uma reportagem sobre má prática médica.
Ao longo de um ano, a emissora internacional de notícias em espanhol com base nos Estados Unidos Univision e o site digital de jornalismo investigativo salvadorenho El Faro se associaram para investigar e mapear a experiência dos refugiados centro-americanos. O resultado é um projeto multimídia bilíngue em quatro partes, lançado em outubro, "De migrantes a refugiados: o novo drama centro-americano", que revisa o trajeto de vários refugiados da região e as estapas do caminho em busca de segurança.
Inspiradas pelo poder dos aplicativos de mensagens para estabelecer relacionamentos pessoais mais próximas com os leitores de notícias, um trio de jornalistas chilenas veteranas criou este ano uma bot de notícias com o fim de manter os eleitores informados durante as próximas eleições do país.
Quando o Nobel de literatura colombiano Gabriel García Márquez morreu, em abril de 2014, além da tristeza, a comunidade colombiana sentiu a necessidade de continuar seu legado de geração em geração.
O Brasil se encontra em “alerta vermelho” pela alta concentração de audiência, de propriedade e geográfica, falta de transparência e interferências econômicas, políticas e religiosas na mídia do país. Essa é a principal conclusão do levantamento realizado pelo coletivo de comunicação Intervozes em parceria com a organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre a propriedade da mídia no Brasil.
Eles conseguiram trabalhar protegendo a antena do transmissor e cobrindo as janelas de suas redações com madeira compensada. Compraram bastantes alimentos e água, para durar vários dias. Voluntários foram convocados para render os funcionários exaustos quando eles já não puderam mais permanecer acordados ou tiveram que cuidar de suas próprias famílias e casas.
Em seus dois anos de existência, o site peruano Convoca produziu reportagens investigativas com base na lei de transparência e acesso à informação que foram premiadas internacionalmente e até motivaram uma mudança legislativa no Peru. Agora, o Convoca vai usar sua experiência para ajudar a formar as próximas gerações de jornalistas investigativos fiscalizadores do poder público no país.