Em mais um capítulo das disputas envolvendo o governo argentino e os dois principais jornais do país, Clarín e La Nación, o Executivo apresentou na noite de sexta-feira, 27 de agosto, um projeto de lei declarando de “utilidade pública” a produção, a distribuição e a comercialização de papel para jornais, informou a agência oficial de notícias Télam.
Um dia depois da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciar que irá processar os jornais Clarín e La Nación por crimes na compra da fábrica de papel-jornal Papel Prensa, durante a ditadura militar (1976-1983), os dois jornais e o governo entraram em uma guerra de depoimentos contraditórios sobre a transação.
A rádio FM Cerrillos, em San José de Cerrillos, na Argentina, ficou fora do ar no dia 24 de agosto depois que desconhecidos roubaram equipamentos e iniciaram um incêndio que deixou uma pessoa ferida, informaram La Hora de Jujuy e a Noticias Iruya.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou que os advogados da União vão entrar com uma ação na Justiça acusando os dois maiores jornais do país, Clarín e La Nación, de se apropriarem ilegalmente da fábrica de papel-jornal Papel Prensa durante a ditadura militar (1976-1983), relataram a agência oficial de notícias Télam e a Agência Estado. O anúncio foi feito na noite de terça-feira, 24 de agosto, em um ato na Casa Rosada, a sede do Poder Executivo.
O governo argentino apresentará nesta terça-feira um relatório de 400 páginas mostrando supostas ligações entre os dois maiores jornais do país e a ditadura militar nos anos 70, relata a agência de notícias Telam. O documento trata da compra da Papel Prensa (maior produtora de papel-jornal da Argentina) em 1976 pelos diários Clarín e La Nación, que dividem com o Estado argentino a propriedade da empresa.
O governo argentino anunciou nesta quinta-feira que revogou a licença da Fibertel, empresa do conglomerado de comunicação Clarín, para prestação de serviços de internet, informou o jornal El Tiempo.
Apesar dos efeitos da crise econômica global e da migração de leitores para as plataformas online, a circulação dos jornais impressos crescerá pelos próximos cinco anos na América Latina – sobretudo no Brasil, no Chile e na Argentina, afirma um estudo da Pricewaterhouse Coopers citado pelo jornal La Nación.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, receberá na semana que vem um amplo relatório sobre a transferência das ações da Papel Prensa (maior fabricante de papel-jornal do país) para os jornais Clarín e La Nación durante a ditadura militar (1976-1983), afirmou a agência de notícias estatal Télam.
O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, levou capacetes e luvas de boxe para uma assembleia que discutiria mudanças na comissão fiscalizadora da Papel Prensa, maior fabricante de papel jornal do país, relatou o jornal Clarín (veja também no link o vídeo da reunião).
Desde que o jornal Crítica, de Buenos Aires, parou de circular em 29 de abril, seus 190 jornalistas, fotógrafos e trabalhadores vêm fazendo de tudo para manter seus postos de trabalho. Organizam protestos, reuniões e ocupam a redação 24 horas por dia, há três meses. Esta semana, eles se recusaram a cumprir uma ordem judicial de despejo emitida pelo juiz responsável pelo processo de falência do jornal, informou a página da campanha “Salvemos al Diario Critica”, no Facebook (veja também o blog da campanha).
A Câmara dos Deputados da Argentina começa a debater na semana que vem um projeto para regular a distribuição de publicidade oficial entre os meios de comunicação, informa o Clarín. O governo é acusado de destinar mais anúncios aos veículos oficialistas.
Robert Cox, um jornalista nascido em Londres que cobriu a chamada "guerra suja" na Argentina, enquanto a imprensa permanecia em silêncio, acaba de tornar-se um ilustre cidadão de Buenos Aires, informou o Guardian. Ele recebeu a honra durante uma visita à cidade para o lançamento da edição em espanhol de um livro sobre sua trajetória durante o período, escrito pelo seu filho.