Dezenas de cartazes com palavras depreciativas contra o jornalista Juan Cruz Sanz, editor do jornal Clarín, apareceram nas ruas de Rio Gallegos, sua cidade natal, informou o próprio jornal.
Os jornais Clarín e La Nación, donos de 71,5% das ações da fábrica argentina de papel-jornal Papel Prensa, publicaram uma carta pedindo ao governo nacional que se retire do capital da empresa para que ela possa atender seus clientes “sem ingerência política”.
Em uma nova jornada de julgamento dos responsáveis pelos crimes cometidos durante a ditadura argentina (1976-1983), o editor geral do Clarín, Ricardo Kirschbaum, e a jornalista Magdalena Ruiz Guiñazú testemunharam sobre o desaparecimento de 22 pessoas num centro de detenção clandestino em Tucumán, em 1976 e 1977, informou o Clarín. Entre os desaparecidos estavam o jornalista Eduardo Ramos e sua esposa grávida.
A ação judicial para estabelecer se a dona do grupo de imprensa argentino Clarín, Ernestina Herrera de Noble, adotou dois filhos de desaparecidos durante a ditadura militar na Argentina teve um desdobramento crucial na segunda-feira, 7 de junho, com o início dos testes genéticos de materiais recolhidos dos irmãos, informou a AFP.
O jornal Crítica, de Buenos Aires, parou de circular há mais de um mês, desde que seus 190 funcionários entraram em greve no dia 29 de abril pela falta de pagamento dos salários. Temendo o fechamento do diário, jornalistas e outros trabalhadores da publicação se uniram num movimento de resistência, que inclui desde o acampamento 24 horas na redação até manifestações nas ruas (veja este vídeo) e campanhas em um blog e no Twitter.
Dando continuidade à tendência observada nos últimos anos, o governo argentino aumentou seu investimento em publicidade e gastou US$ 210 milhões em 2009, em comparação com US$ 100 milhões em 2008, informou o jornal La Nación.
As Mães da Praça de Maio, associação de mulheres que perderam seus filhos durante a ditadura na Argentina (1976-1983), encenaram na quinta-feira, 29 de abril, um insólito julgamento ético de jornalistas e meios de comunicação que, em sua opinião, foram cúmplices do regime militar, informou a EFE.
O Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea,na sigla em espanhol) publicou na internet um mapa interativo contabilizando 147 casos de agressão a jornalistas e ameaças à liberdade de expressão no país em 2009.
As Mães da Praça de Maio, uma associação de mulheres que tiveram filhos desaparecidos durante a ditadura na Argentina (1976-1983), anunciaram uma manifestação para julgamento ético e político dos jornalistas cúmplices com o regime militar.
Representantes de organizações sociais, políticas e de direitos humanos fizeram uma manifestação em Buenos Aires em defesa da lei de meios audiovisuais, sancionada em outubro de 2009 e suspensa em março deste ano por una resolução judicial, informaram o jornal La Nación e a agência de notícias EFE.
A terceira equipe formada pela Unidade de Investigações do Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea, na sigla em espanhol) publicou a reportagem “A rota da pesca: da sobrepesca a um bem de luxo”. O trabalho inclui infográficos, um dicionário sobre pesca e entrevistas em vídeo, que apresentam os exageros na exploração pesqueira e o abuso de preços na cadeia de comercialização.
Dois jovens foram detidos na cidade de Caleta Olivia, na província de Santa Cruz, acusados de atear fogo ao carro da jornalista argentina Adela Gómez, informou o Clarín. Mas eles foram liberados logo depois porque as provas eram inconsistentes, diz o jornal.