O governo argentino anunciou nesta quinta-feira que revogou a licença da Fibertel, empresa do conglomerado de comunicação Clarín, para prestação de serviços de internet, informou o jornal El Tiempo.
Apesar dos efeitos da crise econômica global e da migração de leitores para as plataformas online, a circulação dos jornais impressos crescerá pelos próximos cinco anos na América Latina – sobretudo no Brasil, no Chile e na Argentina, afirma um estudo da Pricewaterhouse Coopers citado pelo jornal La Nación.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, receberá na semana que vem um amplo relatório sobre a transferência das ações da Papel Prensa (maior fabricante de papel-jornal do país) para os jornais Clarín e La Nación durante a ditadura militar (1976-1983), afirmou a agência de notícias estatal Télam.
O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, levou capacetes e luvas de boxe para uma assembleia que discutiria mudanças na comissão fiscalizadora da Papel Prensa, maior fabricante de papel jornal do país, relatou o jornal Clarín (veja também no link o vídeo da reunião).
Desde que o jornal Crítica, de Buenos Aires, parou de circular em 29 de abril, seus 190 jornalistas, fotógrafos e trabalhadores vêm fazendo de tudo para manter seus postos de trabalho. Organizam protestos, reuniões e ocupam a redação 24 horas por dia, há três meses. Esta semana, eles se recusaram a cumprir uma ordem judicial de despejo emitida pelo juiz responsável pelo processo de falência do jornal, informou a página da campanha “Salvemos al Diario Critica”, no Facebook (veja também o blog da campanha).
A Câmara dos Deputados da Argentina começa a debater na semana que vem um projeto para regular a distribuição de publicidade oficial entre os meios de comunicação, informa o Clarín. O governo é acusado de destinar mais anúncios aos veículos oficialistas.
Robert Cox, um jornalista nascido em Londres que cobriu a chamada "guerra suja" na Argentina, enquanto a imprensa permanecia em silêncio, acaba de tornar-se um ilustre cidadão de Buenos Aires, informou o Guardian. Ele recebeu a honra durante uma visita à cidade para o lançamento da edição em espanhol de um livro sobre sua trajetória durante o período, escrito pelo seu filho.
As disputas envolvendo a Papel Prensa, maior produtora de papel jornal da Argentina, chegaram às ruas de Buenos Aires. Diversos cartazes intimidatórios contra o presidente empresa, Alberto Maquieira, foram pregados esta semana ao redor de sua sede, com os dizeres: “Maquieira, estamos te vijiando”, informou o jornal La Nación.
Quando políticos elegem a internet como local principal para comentar suas atividades e opiniões, como fica o trabalho do jornalista? Esse questionamento começa a ser feito na Argentina, onde diversos políticos vêm mostrando uma adoração pelas redes sociais acompanhada de um desdém pelo trabalho da imprensa.
O jornal La Nación e a empresa petrolífera YPF se engajaram em uma briga pública por conta de suas políticas de anúncios e a linha editorial da publicação, relata o diário Los Andes.