Atualização (1 de julho de 2016): Os processos e audiências contra os profissionais do jornal Gazeta do Povo foram suspensos temporariamente nesta quinta-feira, 30 de junho, pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, conforme noticiado pelo O Estado de S. Paulo.
Jornalistas brasileiras lançaram na semana passada o movimento Jornalistas contra o Assédio, para denunciar casos de assédio contra profissionais da imprensa e conscientizar o público sobre o tema. A campanha foi criada após a demissão de uma repórter que havia denunciado ter sofrido assédio sexual durante uma entrevista com um músico brasileiro.
O confronto que o presidente do Equador, Rafael Correa, mantém com a maioria dos meios de comunicação em seu país não é um segredo. Desde a aprovação da Lei Orgânica de Comunicação (LOC) em 2013, diversas organizações nacionais e internacionais têm denunciado restrições à liberdade de expressão e de imprensa no país.
Os seis jornalistas equatorianos que participaram na investigação global conhecida como Panama Papers foram objeto de uma "verdadeira campanha de assédio", como denunciou a organização sem fins lucrativos Fundamedios.
O governo da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra retirou a verba de publicidade do jornal local El Deber após divulgar em seu site um vídeo em que se vê o prefeito da cidade, Percy Fernández Áñez, tocando na perna de uma jornalista sentada do seu lado, denunciou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em um comunicado de 21 de maio.
A jornalista de Oaxaca Sofía Valdivia disse estar sendo investigada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por publicar em sua conta do Twitter sobre a suposta reaparição de um grupo criminoso na região, de acordo com o Animal Político.
Uma jornalista mexicana acusou o governo estadual de Chiapas de tentar amedrontar sua equipe jornalística por meio de denúncias contra seus familiares.
O jornal equatoriano El Universo publicou em 5 de fevereiro a retificação de uma caricatura feita pelo jornalista Xavier Bonilla "Bonil", por ordem da Superintendência de Informação e Comunicação do país após considerar que houve uma violação da Lei Orgânica de Comunicação.
A Secretaria de Comunicação (SECOM) do Equador colocou sob seu controle administrativo a organização para a liberdade de expressão Fundamedios. A organização assegura que a ação busca assediá-la e teme que acabe em sua dissolução.
O papel do jornalista como guardião da democracia encara cada vez mais perigos devido ao aumento da violência do crime organizado e à repressão e corrupção dos governos no hemisfério ocidental, manifestou nesta terça-feira Carlos Lauría, coordenador para as Américas do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), no parlamento americano.
A agência de Comunicação e Informação para a Mulher Associação Civil (CIMAC) apresentou um informe sobre a violência contra as mulheres jornalísticas no México, no qual detalha os tipos de agressores, as formas de violência, idade e estado civil das jornalistas agredidas, bem como o tipo de função e veículo para o qual trabalhavam.
Em uma nota publicada nesta quarta-feira, 31 de julho, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) manifestou "preocupação" a respeito das "abruptas medidas econômicas contra jornalistas e empresas jornalísticas" determinadas pela Justiça e pelo Ministério Público na Venezuela.