O jornal nicaraguense La Prensa circulou pela última vez como impresso, pelo menos temporariamente, em 12 de agosto por falta de matéria-prima, segundo o mesmo jornal. A imprensa indicou que continuará a reportar nas redes sociais e no seu site.
É o 67º jornal a encerrar sua edição impressa, de maneira temporária ou permanente, entre 2013 e 2019 na Venezuela, segundo o IPYS (Sindicato dos Trabalhadores de Imprensa) do país.
Os 86 jornais que fazem parte da Câmara de Periódicos Regionais da Venezuela se declararam “em emergência” após perceber que não há papel para continuar com suas operações, informou o La Nación do estado venezuelano de Táchira.
A organização de jornais colombianos Andiarios (Asociación Nacional de Diarios) mandou na terça-feira, 1º de abril, de Cartagena, 52 toneladas de papel para diários venezuelanos afetados pela falta de papel na Venezuela causada pelas dificuldades para adquirir as divisas necessárias para importar papel.
Uma associação de jornais colombianos quer enviar papel imprensa à Venezuela para adiar o fechamento dos jornais do país, que sofrem escassez do recurso, informou em 18 de março o presidente do jornal venezuelano El Nacional, Miguel Henrique Otero, segundo o El Universal.
Um prefeito de Honduras ordenou o fechamento de um canal de televisão e a compra massiva de exemplares do jornal El Heraldo, segundo denunciou o próprio jornal.
Forças de segurança vinculadas ao Ministério da Justiça da Argentina levaram documentos e livros fiscais da Papel Prensa, maior fabricante de papel-jornal do país, durante uma operação de busca e apreensão em seu escritório em Buenos Aires, informou o Clarín. A ordem partiu da Justiça, num processo em que a empresa é acusada de falsificar seus balanços.
Em um novo processo judicial envolvendo os grupos Clarín e La Nación, o governo da Argentina pediu na terça-feira, 23, a remoção do diretor-geral e de sete representantes das duas empresas jornalísticas da diretoria da Papel Prensa, maior fabricante de papel-jornal do país, relata o Perfil.com. O governo também pediu a intervenção judicial na companhia.
Quase 17 meses após o início dos protestos na Nicarágua, jornalistas independentes no país e defensores da imprensa em nível internacional estão reiterando seus pedidos para proteger os trabalhadores da mídia e a liberdade de expressão.
O jornal nicaraguense La Prensa informou que há uma negociação em curso para a liberação de toneladas de papel e de outros materiais, retidos pela aduana há mais de 500 dias, segundo uma nota do conselho diretor editorial.
Um relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre os obstáculos à distribuição do jornalismo impresso em 90 países destacou o México como um dos “campeões na obstrução da distribuição de jornais e revistas”
O periódico mais antigo da Nicarágua informou que teve que mudar de formato devido à retenção de tinta, papel e outros suprimentos de impressão por parte da Direção Geral de Aduanas, de acordo com a agência de notícias EFE.