A violência que por anos marcou a história da Colômbia também marcou a vida de muitos jornalistas. Segundo números da Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP), 160 jornalistas foram vítimas de algum tipo de abuso como ameaça, violência, detenção iletal ou homicídio em 2011.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) decidiu aceitar o caso do assassinato do jornalista colombiano Hernando Rangel Moreno, morto em 1999, informou a Sociedade Interamericana de Imprensa.
O fechamento do diário El Liberal, da cidade de Popayán, no estado de Cauca, na Colômbia, no dia 15 de dezembro, foi considerado pela Federação Colombiana de Jornalistas (Fecolper) um golpe contra a liberdade de expressão, pois deixa sem jornal uma das regiões do país mais afetadas pela pobreza e pelo conflito armado, disse a entidade em comunicado.
A luta contra a impunidade nos casos relacionados à imprensa foi o item no qual a Colômbia recebeu a pior pontuação, segundo os resultados apresentados no lançamento do primeiro Índice de Liberdade de Expressão e Acesso à Informação Pública, informou o portal da Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP).
Após uma semana internado, morreu o jornalista colombiano Guillermo Quiroz, na noite de 27 de novembro, informou o diário El Universal. Quiroz ficou gravemente ferido ao cair de um veículo da polícia na cidade de San Pedro, emSucre (norte do país), acrescentou a publicação.
O policial acusado de agredir uma fotógrafa colombiana disse que tudo não passou de um acidente durante a primeira audiência do processo disciplinar contra ele, informou o diário El Tiempo.
Muitos jornalistas latino-americanos foram destaque como parte do Dia Internacional pelo Fim da Impunidade, campanha de um mês do International Freedom of Expression Network (IFEX) que conta como jornalistas, ativistas de direitos humanos e artistas de todo o mundo foram violentamente silenciados por sua defesa da liberdade de expressão.
A saída do jornalista colombiano Daniel Pardo da revista digital Kien&Ke, após a publicação de uma coluna a respeito da pressão exercida pela petrolífera canadense Pacific Rubiales sobre a imprensa do país por meio da publicidade segue gerando polêmica desde o mês passado.
A demissão de um colunista de uma revista digital colombiana, após a publicação de um texto sobre uma empresa petrolífera canadense e suas pressões publicitárias sobre a mídia do país -- como informou o Clases de Periodismo --, gerou polêmica.
O diretor do canal de TV público de Bogotá, capital de Colombia, se negou a entregar uma lista de funcionários que pertencem à comunidade LGBT -- Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros --, solicitada por um conselheiro da cidade, informou a Caracol Radio.
Representantes da Procuradoria e do Ministério Público da Colômbia pediram à Suprema Corte do país que anule a condenação de um jornalista por injúria, informou o diário El Espectador. Na apelação, alega-se que as palavras utilizadas por Luis Agustín González em sua coluna são protegidas pelo direito à liberdade de expressão e, portanto, não podem ser condenadas nem política nem criminalmente, acrescentou a publicação.
Após a agressão a uma fotógrafa colombiana por um agente da Polícia Nacional , no dia 23 de outubro, várias organizações jornalísticas fizeram um alertas às autoridades, exigindo a investigação dos casos e sanções para quem agride jornalistas.