Ao estilo de Trump e Bolsonaro, o novo presidente da Argentina, Javier Milei, emprega uma retórica abertamente hostil à imprensa. Desde que assumiu, esse discurso foi acompanhado por medidas concretas, como suspensão das publicidade do Executivo na mídia. A LatAm Journalism Review entrevistou Santiago Marino, um destacado pesquisador argentinos em políticas de comunicação, para entender a relação do governo Milei com o jornalismo e as políticas públicas de comunicação na Argentina.
Um juiz em Lima anulou a aquisição do Grupo Epensa pelo Grupo El Comércio, citando preocupações com a liberdade de expressão e o risco de monopólio da imprensa. A decisão histórica ainda enfrenta apelações legais.
Anúncio da volta da revista Cambio, antes referência do jornalismo investigativo na Colômbia, gera um debate em torno da liberdade de imprensa e da situação da mídia no país.
Em livro, 21 pesquisadores, a maioria latino-americanos, abordam a falta de pluralidade de mídia e de vozes no discurso público e o seu impacto no processo de democratização
País marcado pela alta concentração da mídia, o Brasil tem visto seu mercado de jornalismo se diversificar na última década com a chegada de organizações internacionais.
Pelo menos 30% dos municípios brasileiros correm o risco de virar “desertos noticiosos”, áreas sem cobertura de jornalismo local.
Apesar da aprovação de uma nova lei de comunicação em 2014, a histórica concentração da mídia nas mãos de poucos grupos econômicos persiste no Uruguai, de acordo com uma pesquisa recente. O dia 1º de janeiro de 2019 é o prazo para que essas empresas de mídia se adaptem à nova legislação, ou seja, pouco mais de um ano.
O Brasil se encontra em “alerta vermelho” pela alta concentração de audiência, de propriedade e geográfica, falta de transparência e interferências econômicas, políticas e religiosas na mídia do país. Essa é a principal conclusão do levantamento realizado pelo coletivo de comunicação Intervozes em parceria com a organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre a propriedade da mídia no Brasil.
Considerando a concentração histórica da propriedade de meios de comunicação na América Latina - o que ameaça a diversidade e o pluralismo nesse setor - a Unesco recomendou que os países busquem um equilíbrio entre os direitos das emissoras e do público.
O Peru possui um alto nível de concentração da mídia, que ameaça a liberdade de informação no país, de acordo com relatório preparado pelo site de jornalismo investigativo peruano Ojo Público, em conjunto com o capítulo alemão da organização internacional Repórteres sem Fronteiras (RSF).
O site de jornalismo investigativo peruano Ojo Público e o escritório alemão da organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) iniciaram um projeto para listar os proprietários dos meios de comunicação com maior audiência e renda no Peru, com o objetivo de criar um relatório de pesquisa e uma base de dados pública, que será atualizada constantemente.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas publicou um ensaio do editor brasileiro Ricardo Gandour, que analisa os efeitos da fragmentação digital na produção e consumo de notícias.