O ex-empresário peruano de TV José Enrique Crousillat, acusado de vender a linha editorial da América Televisión ao ex-assessor de segurança Vladimiro Montesinos durante o governo do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), foi preso em Lima, capital de Peru, no dia 10 de janeiro, por suborno e crimes contra a administração pública, informaram o jornal La República e a agência EFE.
Depois de ameaçar uma equipe da Record que tentava entrevistá-lo sobre denúncias de irregularidades em sua administração, o prefeito de Santa Branca, Odair Leal da Rocha Júnior (PMDB), acabou preso em flagrante por suspeita de tráfico de drogas, informou o canal.
Organizações que defendem a transparência das informações públicas acusam o Supremo Tribunal Federal (STF) de censurar dados de investigações contra políticos e autoridades, noticiou O Globo.
O jornal paraguaio ABC Color relata que dois de seus jornalistas foram interrogados pela polícia boliviana durante quase duas horas, na quarta-feira, 29, na cidade de Tarija, no sul do país, onde apuravam matérias como enviados especiais.
Em nova decisão sobre o assunto, o Tribunal Constitucional do Peru determinou que os veículos de imprensa estão proibidos de divulgar gravações telefônicas cujo conteúdo "afete a intimidade individual ou familiar ou a vida particular da pessoa interceptada ou de terceiros, salvo quando a informação for de interesse público”, informaram o Perú 21 e o La República.
Em uma decisão relacionada aos chamados “petroaudios”, gravações telefônicas que revelaram um escândalo de corrupção em licitações de petróleo, o Tribunal Constitucional do Peru proibiu os veículos de comunicação do país de divulgar conversas interceptadas ilegalmente, informou o jornal El Comercio.
As supostas declarações de um traficante de drogas que foi preso em setembro e se tornou testemunha da promotoria mexicana provocaram uma troca de acusações entre a revista Proceso e a rede Televisa.
O guatemalteco Luis Ángel Sas, integrante da equipe de jornalismo investigativo do jornal elPeriódico, denunciou que recebeu ameaças de morte por publicar informações sobre armas do Exército da Guatemala em poder do grupo criminoso Los Zetas, informou a agência Cerigua.
A Corte de Apelações do estado venezuelano de Carabobo anulou a cassação dos direitos profissionais e políticos do jornalista Francisco “Pancho” Pérez, informou o jornal El Carabobeño, em que ele trabalha.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México investiga ameaças de morte ao repórter da revista Milenio Semanal Jorge Alejandro Medellín, informou o jornal Noroeste.
O repórter e radialista Francisco Gomes de Medeiros, 46 anos, foi executado a tiros por pistoleiros na calçada de sua casa em Caicó, a 290 quilômetros de Natal, na noite de segunda-feira, 18 de outubro, informou o blog Repórter de Crime, do jornal O Globo. F. Gomes, como era conhecido, trabalhava na rádio Caicó, escrevia um blog e passou por diversos veículos de comunicação no Estado. Ele é o segundo jornalista morto em três dias no Brasil.
Representantes de centrais sindicais, entidades de jornalistas e movimentos sociais fizeram na quinta-feira, 23 de setembro, em São Paulo, um ato “Em defesa da democracia e contra o golpismo midiático” no Brasil, informou o G1. O evento reuniu cerca de 500 pessoas na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.