O jornalista freelance brasileiro Solly Boussidan foi preso por autoridades russas na sexta-feira, 28, na cidade de Sochi, acusado de fazer reportagens sem o credenciamento necessário, informou o Estado de S. Paulo, veículo do qual é colaborador.
O jornalista de oposição cubano Guillermo Fariñas ficou preso por várias horas junto com outros 15 dissidentes, no dia 26 de janeiro, na cidade de Santa Clara, região Central de Cuba, informaram as agências de notícias EFE e AFP. Eles foram liberados sem nenhuma acusação, afirmaram a ABC e o El País, mas receberam uma "forte advertência" por desobediência civil.
O ex-empresário peruano de TV José Enrique Crousillat, acusado de vender a linha editorial da América Televisión ao ex-assessor de segurança Vladimiro Montesinos durante o governo do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), foi preso em Lima, capital de Peru, no dia 10 de janeiro, por suborno e crimes contra a administração pública, informaram o jornal La República e a agência EFE.
A repórter Maritânia Forlin, de 28 anos, foi presa em sua casa em Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, acusada de repassar informações policiais a traficantes em troca de matérias exclusivas, informou a RPC TV.
A presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, reafirmou que o único controle dos meios de comunicação deve ser feito pelo “controle remoto”, noticiou O Estado de S. Paulo. A declaração, feita ao jornal por intermédio de um integrante da equipe de transição, foi interpretada como sinal de que, se Dilma enviar ao Congresso um projeto que cria o marco regulatório para as telecomunicações e a radiodifusão, fica descartada qualquer previsão de controle de conteúdo das emissoras de rádio e TV.
Angélica Ramírez, conhecida apresentadora de uma emissora regional de TV do estado colombiano de Huila, foi presa no dia 15 de novembro, informou o jornal El Espectador. A polícia a acusa de ter ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), além de extorsão, terrorismo e tráfico de armas, explicou o jornal El Tiempo.
O jornalista independente e estudante de comunicação social Carlos Fuentes foi brevemente detido pela polícia por fotografar um grupo de pessoas na escada de uma estação de metrô em Caracas, na Venezuela. Ele planejava publicar a imagem no Twitter, noticiaram o Press and Society Institute (IPYS) e o Noticias 24.
Policiais civis prenderam o ex-policial militar Renato Demétrio de Souza, acusado de assassinar, em 30 de outubro, o jornalista José Rubem Pontes de Souza, que era diretor-presidente do Entre-Rios Jornal, na cidade de Três Rios. O acusado foi reconhecido por duas testemunhas e preso na quarta-feira, 3 de novembro.
Um grupo de jornalistas se manifestou durante uma sessão da Assembleia Legislativa de Tlaxcala, no México, para exigir a investigação da detenção e agressão ao repórter Pedro Morales por guardas municipais, informou a agência de notícias Notimex.
O estado mexicano de Chihuahua, na fronteira com os Estados Unidos, ao norte do país, aprovou por unanimidade reformas legais que punirão assassinos de policiais em serviço e jornalistas com prisão perpétua, de acordo com os jornais El Diario de Juárez e Milenio.
Alfredo Felipe Fuentes foi solto em Havana na sexta-feira, como parte de um compromisso assumido pelo presidente Raúl Castro, e viajou imediatamente a Madri junto com dez parentes, informaram a EFE e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Dois jornalistas brasileiros foram detidos no domingo, 3 de outubro, acusados de desacatar mesários durante as votações nos Estados do Rio de Janeiro e Rondônia, informou a imprensa local.