Mais um jornalista cubano foi libertado da prisão e partiu para o exílio na Espanha, afirma o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
A ofensiva do governo argentino contra os dois principais jornais do país terá um novo capítulo com a denúncia penal contra a dona do Grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, o diretor executivo do grupo, Héctor Magnetto, e o diretor do jornal La Nación, Bartolomé Mitre. Os empresários serão acusados de participação em crimes contra os direitos humanos durante a ditadura argentina.
O jornal semanal Impacto Campo Grande, distribuído na capital do Mato Grosso do Sul, teve 850 exemplares apreendidos pela polícia no domingo, 12 de setembro, por conter matérias criticando o governador André Puccinelli (PMDB), candidato à reeleição, informaram o blog do jornal e o site Midiamax.
O jornalista Marcelo Garay Vergara pode ser condenado a até 200 anos de prisão num processo em que é acusado de fotografar, sem autorização, um conflito envolvendo os índios mapuche, em um sítio em Padre Las Casas, no sul do Chile, informou La Nación. O julgamento está previsto para 21 de setembro.
O décimo quinto jornalista cubano dissidente chegou à Espanha como exilado, na quarta-feira, 8 de setembro, depois de ser libertado da prisão na ilha, informaram o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e a agência EFE.
William Parra Jaimes, ex-funcionário do canal Telesur, está sendo investigado por supostas ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Os vínculos estariam além de sua função como jornalista, informaram El Espectador e a RCN Radio. A acusação exige a prisão de Parra por financiamento do terrorismo, conspiração e rebelião, acrescenta a EFE.
Um jornalista condenado à prisão pela acusação de fazer propaganda caluniosa e ofensiva contra a honra de Osmar Calenge, candidato à prefeitura de Lagoa Santa, em Minas Gerais, nas eleições municipais de 2004, entrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a pena de prisão seja substituída, informou a corte.
A libertação de vários presos políticos não significa que as autoridades cubanas passaram a tolerar qualquer tipo de pensamento livre na ilha. Luis Felipe Rojas foi preso por publicar um "relatório do horror", sobre os abusos contra dissidentes nas províncias orientais de Cuba, informaram a Radio Marti e o EcoDiario.
A Secretaria de Segurança Pública do México anunciou a captura, em Durango, de outros cinco supostos integrantes do cartel de Sinaloa que estariam envolvidos no sequestro de dois repórteres e dois câmeras no final de julho, informou o Milenio.
El Universal informa que a polícia mexicana anunciou a captura de três integrantes do comando que teria sequestrado vários jornalistas no norte do país semana passada.
Luis Valdez Villacorta, absolvido em fevereiro pelo assassinato do jornalista Alberto Rivera por falta de provas, foi libertado em Lima, onde ficou detido por 21 meses. Ele deverá aguardar outro julgamento em prisão domiciliar, informaram a EFE e La República.
Depois de passar 19 dias na prisão, condenado por difamação por uma matéria que escreveu há mais de uma década, o jornalista panamenho Carlos Nuñez, de 71 anos, foi libertado na quarta-feira, 14 de julho, informaram o jornal La Estrella e a agência EFE.