O presidente do Equador, Rafael Correa, questionou a independência de algumas organizações não-governamentais (ONGs) no país e as acusou de receber financiamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID na sigla em Inglês), entre elas a Fundação Andina para Observação e Estudos de Mídia (FUNDAMEDIOS) e o movimento Participação Cidadã, ambas críticas da política de comunicação de sua administração, informa o jornal Opinión.
Enquanto organizações de jornalismo de Equador e Paraguai reclamam do uso da Justiça contra a imprensa, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) divulgou uma resolução expressando sua preocupação com a "deterioração da liberdade expressão e da liberdade de imprensa no continente americano" e pedindo a revisão ou anulação de leis que limitem o trabalho dos jornalistas, informou o La Prensa.
O presidente do Equador, Rafael Correa, parabenizou Ollanta Humala pela vitória na disputa persidencial no Peru e o alertou para possíveis problemas futuros com o que chamou de "imprensa corrupta" do país, informou a EFE.
Organizações de defesa da liberdade de imprensa e associações jornalísticas expressaram preocupação com o futuro da liberdade de imprensa no Equador, onde a tensão entre o governo e a mídia tem se intensificado nos últimos meses graças a ações propostas contra jornalistas e empresas jornalísticas pelo próprio presidente Rafael Correa.
Em dois casos diferentes, jornalistas equatorianos denunciam estar sendo atacados por causa de sua atuação crítica. Em um deles, um promotor da cidade de Manta está processando cinco diretores e jornalistas do grupo de mídia Ediasa por difamação, após um artigo segundo o qual ele teria recebido suborno, informou a Fundamedios por meio da IFEX..
Uma semana depois de ser preso por supostamente ofender o procurador-geral do Equador em um blog, Víctor Vizcaíno Luzuriaga foi libertado~com restrições, informou a imprensa local.
Os votos ainda estão sendo contados, mas o presidente equatoriano Rafael Correa declarou vitória em um referendo sobre questões que vão desde a proibição das touradas à criação de um grupo para regular os meios de comunicação, informou O Globo. Tanto o governo quanto a oposição têm sugerido que houve irregularidades durante a votação no sábado, 7 maio, de acordo com a imprensa local.
Condenado a um ano de prisão por difamação, num processo aberto por um prefeito, o jornalista equatoriano Walter Vite iniciou uma greve de fome para protestar contra a decisão, informaram a agência AP e o Ecuadorinmediato.
Menos de uma semana antes do referendo que poderá abrir caminho para a reestruturação da Justiça e a regulamentação da imprensa do Equador, o presidente Rafael Correa criticou os veículos de comunicação, afirmando que eles “enganam, mentem” e são seus maiores opositores, informou a agência AFP.
O governo do Equador voltou atrás na decisão de não renovar as credenciais do El Universo, liberando, assim, o acesso do jornal ao Palácio de Carondelet, sede do poder Executivo, informou o El Comercio. O presidente do país, Rafael Correa, frequentemente acusa a publicação de “infâmias” e até abriu um processo contra o veículo, pedindo 80 milhões de dólares de indenização, em março deste ano.