Trinta vencedores em 10 países da América Latina foram selecionados como parte dos Desafios de Inovação do Google News Initiative para 2019 e juntos receberão R$ 16,5 milhões para desenvolver projetos digitais.
Quando falamos de inteligência artificial (IA) no jornalismo, precisamos falar sobre o aspecto humano, disse Nick Diakopoulos, professor assistente em Estudos de Comunicação e Ciência da Computação na Northwestern University em 13 de abril no 20º Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ).
As redações em todo o mundo estão usando automação para produzir relatórios de ganhos, identificar declarações que possam ser submetidas a checagem de fatos, e fornecer atualizações sobre casos judiciais, entre outras funções. Agora é imperativo que os jornalistas entendam o poder e as armadilhas dessas tecnologias.
Inteligência artificial, machine learning, deep learning. Esses são alguns termos que estão em alta em muitos campos profissionais, mas que ainda não são familiares no meio jornalístico.
O termo "inteligência artificial" existe desde 1956, e ainda assim muitos jornalistas não estão familiarizados com sua história e impacto no mundo hoje, mesmo com sua influência crescendo em todos os lugares, inclusive em como reunimos e reportamos as notícias.
A área de comunicação de massa foi uma das mais afetadas pela expansão da tecnologia. As mudanças tecnológicas, inclusive, puseram em xeque o modelo de negócio dos meios de comunicação tradicionais. Nesse bojo emergem tecnologias como os algoritmos, a inteligência artificial e a Natural Language Generation (NLG), cada vez mais dominantes nas empresas de mídia, que os utiliza para variadas aplicações, desde produção de notícias até distribuição de conteúdo.
O algoritmo anticorrupção desenvolvido pelo site de jornalismo investigativo peruano Ojo Público identificou que 40% dos contratos públicos no Peru, entre 2015 e 2018, têm risco de corrupção.