A indústria de jornais pode estar em declínio, mas o seu número de seguidores no Twitter, não. Entre os jornais principais da América Latina, publicações venezuelanos e colombianos têm o maior número de seguidores no Twitter, de acordo com a nossa pesquisa recente, que incluiu uma amostra dos principais jornais da região.
O aumento na pressão sobre os veículos de comunicação na Venezuela nos últimos anos vem forçando jornalistas críticos ao governo a buscar refúgio na rede. A transição estimulou a criação de pequenas publicações online e mudou a forma como os venezuelanos, especificamente os oposicionistas, compartilham e recebem informação.
Em uma paisagem de mídia digital saturada e em rápida evolução, discernir a verdade da falácia tem se mostrado um desafio para os leitores, especialmente no caso do discurso do governo. Em resposta a uma demanda crescente por notícias confiáveis e precisas, a prática de checagem dos fatos surgiu para permitir que os jornalistas mantenham os funcionários públicos responsáveis por suas declarações.
Em meio às manifestações de junho de 2013, que levaram milhões de pessoas às ruas do Brasil, o jornal carioca Extra aproveitou a mobilização popular para lançar um projeto pioneiro no país: o uso do aplicativo de mensagens WhatsApp na cobertura jornalística. De forma rápida, simples e direta, leitores passaram a enviar à publicação, pelo próprio celular, informações em textos, fotos, voz e vídeos. Em entrevista ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, o editor Fábio Gusmão, idealizador do projeto, faz um balanço dessa colaboração e vê com entusiasmo os resultados da iniciativa, que co
Em 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) da Venezuela lançou um novo capítulo da plataforma digital Poderopedia, dedicada a informar sobre as conexões entre os poderosos do país, informou a organização. O propósito da plataforma é recompilar e apresentar informação sobre os líderes em política e negócios da nação, revelando conflitos de interesses, redes de influência e outras conexões.
Após sua ruptura com a universidade guatemalteca que serviu de sede para o inovador meio digital Plaza Pública, seu fundador, o jornalista Martín Rodríguez Pellecer, se prepara para lançar uma nova publicação online este verão.
Com a meta de evitar a censura e autocensura presente nos meios venezuelanos desde os protestos que começaram em fevereiro deste ano, um grupo de profissionais latino-americanos desenvolveu um projeto pelas redes sociais que oferece notícias sobre a situação do país.
Este ano o aclamado site El Faro de El Salvador completa 16 anos. Quando foi fundado em1998, ele ganhou espaço por ser o primeiro meio de notícias independente nativo-digital do país. Hoje em dia El Faro é um exemplo de jornalismo digital na América Latina por suas investigações e seu constante uso de diferentes formatos e plataformas para contar histórias.
O melhor conselho do fundador do popular site de notícias no México Animal Político, Daniel Eilemberg, aos jovens jornalistas buscando começar um novo meio digital é simples: que o façam.
Google lançou uma versão em espanhol do seu site Ferramentas de Mídia, que reúne todas as suas ferramentas digitais com aplicações jornalísticas em um único lugar.
Após fechar por nove meses, o site de notícias em inglês The Nicaragua Dispatch voltou à Internet como a primeira plataforma jornalística com conteúdo principalmente produzido por blogueiros comunitários.
Quando jornalistas se reúnem para debater o futuro da profissão, o diálogo costuma ser pessimista. Redações cada vez mais enxutas e espaços cada vez mais escassos para reportagens de peso nos veículos mainstream são algumas das queixas compartilhadas. Mas há quem veja no diagnóstico de crise do mercado tradicional de jornalismo uma fonte de oportunidades.