Com a revolução tecnológica digital dos últimos anos e a crise do modelo de negócio convencional da indústria de jornais - que até o início deste século foi amplamente baseado na receita publicitária - muitos dos principais jornais priorizaram a cobertura nacional e internacional, deixando pouco para as regiões.
Em 2018, o acesso à internet e a possibilidade de se expressar por meio das diversas plataformas e redes sociais como blogs, Tumblr, Facebook e Twitter são quase fatos dados para uma parcela significativa da população latino-americana.
Desde o início de agosto, a escassez de papel tem provocado uma crise na imprensa venezuelana, afetando principalmente jornais regionais. De acordo com o El País, pelo menos três diários do interior foram obrigados a parar suas operações por falta de material para imprimir, entre eles alguns que circulavam há décadas, como o El Sol, da cidade de Maturín, no Estado de Monagas, e Antorcha, de El Tigre, no Estado de Anzoátegui.
Motivada pelo assassinato do proprietário do Jornal da Praça, Luis Henrique Georges, na cidade de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) alertou para a "elevada insegurança a que a profissão jornalística está exposta em certas regiões do país", noticiou a agência de notícias EFE.
Depois de anunciar recentemente que iria contratar 800 jornalistas e reduzir sua dependência de freelancers, o portal Patch.com da AOL agora afirma querer trazer 8.000 blogueiros na próxima semana, informou o blogueiro Jeff Bercovici Forbes.
O novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu a proibição de que um mesmo grupo tenha simultaneamente rádio, jornal e TV numa mesma região do país, noticiou a Folha de S. Paulo. A declaração foi feita em entrevista ao programa "3 a 1", da TV Brasil, que foi ao ar na quarta-feira à noite. (veja o vídeo abaixo).
A Associated Press (AP) anunciou que a jornalista Marjorie Miller é sua nova editora para a América Latina e o Caribe.
Pouco antes que as “caravanas” no México se tornassem manchetes no mundo todo, um grupo de jornalistas espalhados por todo o país bolou um plano - os repórteres acompanhariam os refugiados e migrantes do começo ao fim da viagem. Os repórteres cobriram quase todas as etapas da jornada de quase 2.500 milhas de Chiapas a Tijuana, […]
Se colaboração é algo natural e bastante disseminado entre novos veículos nativos do meio digital, isso não é tão simples para os jornais que nasceram no papel e se desenvolveram dentro de uma cultura de competição e rivalidade.