Por medo de ser morto, um jornalista hondurenho que denunciou um suposto caso de corrupção envolvendo o presidente do país e o partido político governante se refugiou no escritório de direitos humanos do país.
Um anoa depois que jornalistas nicaragüenses fizeram um chamado às autoridades exigindo justiça e proteção durante a cobertura dos protestos contra o governo, veio a notícia de que vários comunicadores foram ameaçados durante as manifestações que ocorreram em Managua na semana passada.
Em uma semana, três jornalistas mexicanos foram assassinados nos estados de Oaxaca, Veracruz e Guanajuato.
Uma agência do governo do Equador que regula o conteúdo dos meios de comunicação, dita as manchetes e as correções que as organizações de notícias devem publicar, e que distribui multas àqueles que se atrevem a desobedecê-la acaba de celebrar seu segundo aniversário e anunciar mudanças na polêmica lei de comunicação do país.
O Uruguai teve 37 casos de ameaças à liberdade de expressão em 2014 e no primeiro semestre de 2015, de acordo com o relatório ‘Jornalismo e liberdade de expressão no Uruguai. Monitoramento de ameaças’, apresentado em 18 de junho.
Em uma das últimas decisões da disputa entre a entidade reguladora de comunicações do Equador e o jornal El Universo, o veículo foi sancionado com uma multa equivalente a 10% do seu faturamento médio dos últimos três meses (aproximadamente 350 mil dólares) por supostamente não cumprir ordens do governo.
Cibercriminosos atacaram vários sites de organizações de notícias do Equador na semana passada durante protestos que ocorreram no país e conflitos entre a mídia e o governo.
Meios de comunicação e jornalistas latino-americanos estão começando a sentir na própria pele o que há pouco parecia uma preocupação exclusiva da mídia americana, europeia e asiática: os ataques cibernéticos.
No dia 25 de maio se celebra em Honduras o dia do jornalista. Contudo, para alguns veículos de mídia não há muito o que celebrar e seus jornalistas preferem aproveitar a data para denunciar o constante assédio que asseguram sofrer ao exercer a profissão.
Uma agência do governo da Colômbia que combate a concorrência desleal e protege os direitos dos consumidores negou o pedido dos principais jornais colombianos para que um site agregador de notícias deixasse de utilizar seus conteúdos.
Várias mulheres jornalistas de Trinidad e Tobago se tornaram alvos de ataques em redes sociais nos últimos meses como resultado de suas investigações sobre atividades suspeitas na administração pública. Estes ataques acontecem meses antes das eleições gerais programadas para setembro.
O primeiro dia de abril foi como um outro qualquer para os jornalistas nicaragüenses. Um dia de silêncio, de censura. É que ao começar o mês, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, completou 3 mil dias sem oferecer coletivas de imprensa abertas, de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês).