O jornalista do diário americano The Miami Herald Jim Wyss contou como foi o período de 48 horas que passou preso pelas autoridades venezuelanas em uma nota publicada na terça, 12 de novembro.
Os produtores do documentário mexicano Presunto Culpable, Roberto Hernández e Layda Negrete, enfrentam três julgamentos por danos morais nos quais são processados civilmente em mais de dois bilhões de dólares diante do Tribunal Superior de Justiça do Distrito Federal (TSJDF), Cidade do México.
Ismael López, um jornalista nicaraguense que trabalha no site de notícias Confidencial e no programa de televisão Esta Semana, acusou o Exército do país de espioná-lo, de acordo com o portal de notícias em inglês The Nicaragua Dispatch.
Para a fotógrafa, documentarista e professora da Universidade do Texas Donna DeCesare, a imersão total é a única forma de um jornalista construir as relações estreitas de confiança mútua necessárias para informar de maneira veraz sobre algum conflito.
Até novembro deste ano já foram registrados 71 casos de censura a jornalistas e meios de comunicação na Venezuela, 87% a mais do que o mesmo período do ano passado, segundo diversas organizações venezuelanas defensoras da liberdade de expressão e do livre acesso à informação que discursaram em 31 de outubro sobre a situação venezuelana na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em seu 149° Período de Sessões.
Ao menos 15 artigos do Código Orgânico Integral Penal, COIP, do Equador, aprovado parcialmente pela Assembleia Nacional, podem limitar o direito à livre expressão e ser uma ferramenta de perseguição de cidadãos críticos ao poder, segundo um relatório publicado pela ONG Fundamedios.
O presidente do Peru, Ollanta Humala, promulgou no dia 21 de outubro a Lei de Crimes Informáticos, que penaliza a criação e utilização de bases de dados eletrônicos, entre outras coisas, com até cinco anos de prisão. Vários advogados e organizações de jornalismo criticaram a lei assegurando que ela colocará em risco o direito dos peruanos à liberdade de expressão e informação.
O corpo do jornalista audiovisual hondurenho Manuel de Jesús Murillo Varela, de 32 anos, foi achado com três tiros de bala no rosto na manhã de quarta, 23 de outubro, em uma colônia popular de Tegucigalpa, segundo informações da ONG C-Libre. Suspeita-se que ele tenha sido morto na semana anterior.
O Instituto Internacional de Imprensa (International Press Institute) instou os países caribenhos de Aruba, Curaçao e Saint Martin a revisar e mudar suas leis penais de difamação.
O governo cubano contratou novos editores para seus dois principais jornais, Granma e Juventud Rebelde, como parte de um chamado processo de “renovação” para melhorar a imprensa oficial do país, segundo a BBC.
Para salvar seu jornal diário, Raúl Peñaranda, jornalista boliviano, teve que desistir do mesmo.
O controle da mídia por parte de governos “autocráticos” é um dos “maiores entraves à liberdade de imprensa no hemisfério ocidental durante o último semestre” e o assassinato de 14 jornalistas representa um dos números mais altos dos últimos 20 anos, destacou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), ao encerrar sua 69ª Assembleia Geral, ocorrida em Denver (Colorado, EUA).