Canal 13 de Chile Dois editores do Canal de TV 13 do Chile pediram demissão após terem sido censurados e impedidos de continuar um programa sobre uma controversa reportagem sobre a discriminação de empregadas domésticas que existe no páis, informaram a agência de notícias Emol e a Rádio Universidad de Chile.
Segundo um atestado da polícia do Peru, o prefeito do município de Comandante Noel, Marco Rivero Huerta, é o autor intelectual do assassinato do jornalista Pedro Flores Silva, executado em setembro de 2011 em Casma, informou o jornal La República.
O deputado federal Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG) agrediu um repórter do CQC com um tapa no rosto na noite da última terça-feira, 8 de maio, em Brasília, informou o portal UOL. O jornalista Felipe Andreoli, vítima da agressão, fazia uma entrevista com o deputado sobre a PEC do trabalho escravo no Brasil e perguntou se o político não achava injusto a população ter de esperar muito tempo para uma votação como aquela, segundo o R7.
Outro meio de comunicação mexicano foi alvo de um ataque a tiros no dia 7 de maio: o jornal Hora Cero, da cidade de Reynosa, na fronteira com o estado americano do Texas, informou o Vanguardia.
Um jornalista e ativista gay de Honduras foi encontrado morto no dia 7 de maio, em Tegucigalpa, dois dias após ser considerado desaparecido, informou a organização C-Libre. Erick Martínez Ávila era porta-voz do grupo Kulkulcán, que defende os direitos dos homossexuais. Ele também era candidato a deputado pela Frente Nacional de Resistência, criado por simpatizantes do presidente deposto Manuel Zelaya, segundo a agência EFE. Ainda não se sabe se o crime foi motivado por ódio ou tem relação com a atuação política da vítima.
Após receber críticas do governo americano sobre a situação da liberdade de expressão no Equador, o presidente equatoriano, Rafael Correa, repudiou as acusações de que o livre discurso está ameaçado no país, afirmando considerar uma “vergonha” que o presidente americano, Barack Obama, “saia em defesa dos informantes”, informou a AFP.
O governo dos Estados Unidos pediu ao Equador que garanta a liberdade de expressão no país e que "os jornalistas possam trabalhar sem medo de ameaças ou castigos”, informou a EFE. O governo americano também questionou o caso do jornalista equatoriano César Ricaurte, diretor da ONG equatoriana Fundamedios, que afirma ter recebido ameaças de morte por suas críticas ao governo, acrescentou a EFE.
Na quinta-feira, 3 de maio, Repórteres Sem Fronteiras lembrou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa condenando o "ritmo alucinante de ataques físicos contra jornalistas", observando que em 2012, um jornalista foi morto a cada cinco dias. No mesmo dia, circulou a notícia do assassinato de mais dois jornalistas mexicanos no estado de Veracruz. Só neste ano, a organização registrou o assassinato de 21 jornalistas e seis internautas e jornalistas cidadãos.
Cuba figura na lista mundial dos 10 países com maior censura, de acordo com o recente informe do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), graças ao controle exercido sobre a mídia pelo Partido Comunista, ao bloqueio de conteúdo dos provedores de internet e às detenções arbitrárias e campanhas difamatórias contra jornalistas independentes.
Dois jornalistas mexicanos foram encontrados mortos em Veracruz na manhã desta quinta-feira, 3 de maio, dias depois do assassinato da jornalista Regina Martínez, correspondente em Veracruz da revista Proceso, informou o jornal El Universal. Os corpos dos jornalistas foram descobertos na mesma data em que se celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Menos de 15% da população mundial vivem em países com total liberdade de imprensa - o nível mais baixo em mais de uma década -, segundo o mais recente relatório da organização Freedom House, Liberdade de Imprensa 2012, publicado no dia 1 de maio. O ranking mundial foi divulgado às vésperas do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3 de maio.
Após o recente assassinato da jornalistas mexicana Regina Martínez, da revista Proceso; a Câmara dos Deputados do México aprovou, por unanimidade, a Lei de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos e Jornalistas, no dia 30 de abril, informou a CNN México. O Senado já havia votado a favor da lei, que obriga o governo mexicano a proteger repórteres ameaçados. Agora, é preciso que o presidente a sancione, para que entre em vigor.