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Newseum acrescenta 70 nomes de jornalistas assassinados em 2011 ao Memorial de Jornalistas em Washington

Na segunda-feira, 14 de maio, o Newseum realizou uma cerimônia especial para incluir os nomes dos 70 jornalistas que morreram no trabalho em 2011 e dois que morreram nos anos anteriores em seu Memorial de Jornalistas, informou o site MediaBistro.

O memorial de vidro de dois andares tem os nomes de 2.156 jornalistas, fotógrafos, editores e radialistas mortos em todo o mundo por seu trabalho entre 1837 e 2011.

"Os bravos homens e mulheres cujos nomes estão gravados no Memorial de Jornalistas nos lembram que pouco a respeito de uma imprensa livre é realmente livre", disse James C. Duff, CEO do Newseum, em uma declaração à imprensa. "Todos os dias, jornalistas de todo o mundo lutam para dar seus testemunhos, por vezes com grande risco pessoal, para gravar o primeiro rascunho da história. O Newseum tem orgulho de homenagear esses jornalistas que fizeram um sacrifício definitivo em busca da verdade."

O palestrante principal do evento foi Alejandro Junco, presidente e CEO da empresa de jornal mexicana Grupo Reforma. México, onde ao menos quatro jornalistas foram mortos em 2011 e outros quatro só este ano, é considerado um dos países mais perigosos do mundo para jornalistas. Essa violência é parte do motivo pelo qual a Freedom House classificou o México como um dos quatro países latino-americanos em que a imprensa "não é livre". Para mais informações sobre a violência no México, veja este mapa do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas sobre os ataques contra a imprensa mexicana.

De acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, 2011 foi um dos piores anos de que se há registro para os jornalistas, considerado pela Sociedade Interamericana de Imprensa como o "mais trágico" para a imprensa latino-americana nas duas últimas décadas. Não é de admirar, portanto, que em 2011 as Nações Unidas tenham considerado o jornalismo uma das profissões mais perigosas do mundo.

Entre os nomes adicionados ao memorial este ano estão os fotojornalistas Tim Hetherington e Chris Hondros, que foram mortos na Líbia, bem como os 19 jornalistas latino-americanos que morreram no trabalho em 2011, informou a agência de notícias AFP.

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